A crise do INSS expõe a incompetência do Estado como gestor
O desvio bilionário de recursos dos aposentados, por descontos não autorizados nos salários, geridos por sindicatos, entidades associativas de aposentados, e até funcionários públicos ligados ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), é um dos maiores escândalos financeiros na área pública do país, nos últimos anos. O crime escancara a incompetência dos órgãos públicos em geral, de fazerem a gestão correta dos recursos do Tesouro Nacional. Em uma grande empresa privada, com boa governança e gestão financeira, se fato similar ocorresse, muito provavelmente o ‘compliance’ ou a diretoria de gestão de riscos teriam descoberto. Esse crime escancara também a inépcia e irresponsabilidade dos gestores em usar mecanismos de controle, muitos nomeados sem experiência, apenas por indicações políticas e outros interesses.
Quatro alunos de uma escola pública dos Estados Unidos foram suspensos por um ano das atividades escolares e do transporte escolar, por terem cometido bullying violento contra uma senhora de 68 anos, avó, monitora do ônibus escolar.
O ex-chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), Brigadeiro Jorge Kersul Filho, em entrevista ao Portal G1, conta, pela primeira vez, como a Aeronáutica atuou nos três últimos acidentes aéreos ocorridos no Brasil, com a Gol, Tam e Air France. Entre 2006 e 2009, as três tragédias causaram juntas 558 mortes e provocaram uma crise grave na aviação civil brasileira.
Em sua primeira entrevista, desde que deixou o Cenipa, em 2010, o ex-Brigadeiro defende a Aeronáutica fora dessas investigações de acidentes na aviação civil, no Brasil.
Segundo a maioria dos especialistas, existem dois tipos de empresas. As que já tiveram crises graves. E as que vão ter. Assim, praticamente todas as empresas, independentemente do ramo de negócio, irão um dia experimentar um episódio embaraçoso de comunicação.
A Austrália tem o seu caso Escola Base, se assim podemos classificar uma sucessão de erros da polícia, mídia, opinião pública e autoridades, que culminou num calvário de 32 anos para um casal. E a condenação de inocentes.
A importância e o papel do líder nas crises: um tema sobre o qual temos insistido em conferências, cursos e artigos. Uma crise inesperada ou que representa séria ameaça ao negócio é o maior desafio de um CEO.
Rebekah Brooks, a poderosa ex-editora do finado News of the World e do tabloide The Sun e confidente de Rupert Murdoch, comparece nesta quarta-feira (13) à Corte de Londres, acusada de conspiração para obstruir a Justiça, um dos crimes mais graves no Reino Unido. Ela foi considerada uma das mulheres mais poderosas da Grã-Bretanha pela força do grupo de mídia e a proximidade do poder.