Siga-nos no Twitter

Online Users

We have 14 guests and 3 members online

fornicomenta2

Documentário escrutina crise da Boeing iniciada há seis anos

Boeing Cockpit do 737 NG modelo 2009 que caiu na TurquiaHá cinco anos, 346 pessoas morreram em dois acidentes envolvendo aviões Boeing 737 Max, num período de quase cinco meses: primeiro na costa da Indonésia, em voo da empresa Lion Air, com destino a Nairobi, Quênia, em outubro de 2018; e depois, na Etiópia, com avião da Ethiopian Airlines, em março de 2019.

Boeing's Fatal Flaw* (Falha fatal da Boeing), uma investigação FRONTLINE** de 2021, com o jornal The New York Times, examinou como as pressões comerciais, o design defeituoso e falhas na supervisão contribuíram para essas tragédias devastadoras e uma crise catastrófica num dos nomes industriais mais icônicos do mundo.” O documentário, produzido pela Frontline-PBS, (PBS Public Broadcasting Service, a tv pública americana), faz uma imersão na crise da poderosa fabricante de aviões americana que nos últimos seis anos tem enfrentado acidentes, pressão popular e ações na Justiça, numa turbulência sem precedentes. Pressionada pelas concorrentes, por empresas aéreas e órgãos reguladores, no auge da crise, após os dois acidentes com o Boeing 737 Max, a Boeing viu várias empresas aéreas, em todo o mundo, recolherem esse modelo de avião, até a realização de uma exaustiva investigação exigida pelas autoridades aeroportuárias dos Estados Unidos. De repente, um produto novo, disputado pelo mercado, se transforma numa ameaça e um passivo para a companhia.

Leia mais...

google_1Erich Schmidt, CEO do Google, disse em conferência realizada para jornalistas, em 11/04/10, na Califórnia, que ele está confiante de que os jornais encontrarão novos caminhos para fazer dinheiro on line, aproveitando o vasto campo da internet. Joelle Tessler comentou o tema no The New York Times.

Segundo Tessler, os executivos da midia acusam o Google de tirar leitores e propaganda dos sites dos jornais. Mas no discurso para abrir a conferência anual da America Society of News Editors, Schmidt disse que o Google reconhece que os jornais são vitais para a democracia e para proporcionar uma fonte critica do conteúdo on line.

Schmidt prevê que as notícias de negócios encontrarão um novo modelo, baseado numa combinação de publicidade e receita de assinatura. Afirmou que o Google espera facilitar, mas ele não especificou o quê.

“Nós temos um problema no modelo de negócio. Não temos um problema de notícias”, disse Schmidt.  O CEO do Google encorajou sua audiência a experimentar tudo da midia social para personalizar conteúdos e engajar os leitores. "Nós entendemos quão fundamental é a missão do senhores", disse aos editores.

Ele também afirmou que novos negócios necessitam alcançar os leitores usando tecnologia do celular, ou seja, entregando conteúdo por meio do wireless, assim como a Amazon aproveitou o Kindle, a Apple o Ipad e o próprio Google o smart fone Android. A platéia se dividiu nas reações ao discurso de Schmidt.

Anders Gyllenhaal, editor do The Miami Herald, disse que apesar de o Google canalizar muito tráfico para o site de seu jornal, ele não está convencido de que o Google vê os jornais como verdadeiros parceiros. Nós realmente estamos caminhando em direções diferentes, disse.

Jonathan Wolman, editor e publisher do The Detroit News, disse  ironicamente que ele estava “esperando ansiosamente ouvir os gênios da internet falar sobre o conteúdo dos jornais como um ingrediente essencial”.

Briga de gigantes

A disputa entre empresas de mídia e o Google não é recente. Os jornais acusam o Google de tirar proveito dos conteúdos publicados <em>on line</em> sem gastar nenhum centavo. Os jornais alegam que mantêm estruturas pesadas e caras para suprir os sites com notícias atualizadas, atraindo milhões de internautas. O Google alega que sua plataforma, por ser o mais concorrido site de procura do mundo, acaba levando leitores para os sites dos jornais. E que por isso ele não precisaria pagar por utilizar conteúdos produzidos pelas grandes cadeias de notícias.

John A Byrne, CEO da C. Change Media Inc. e ex-editor-chefe da Business Week, em recente artigo sobre o tema, Google & Media: Biting the Hand that Feeds You, diz que nessa guerra entre Google e marcas tradicionais está em jogo o velho clichê de morder a mão que o alimenta. "Algumas queixas da mídia podem ser atribuidas ao despeito. Os grandes portais alegam que os esforços para encontrar informação na web praticamente começam com uma marca. O Google não concorda com isso. De fato, Google tornou-se esta poderosa máquina de transações, como todos conhecem. Se uma marca quer uma relação com sua audiência, o Google ainda é o melhor caminho. É por isso que ele se aparelhou para abocanhar perto de US$ 22 bilhões no último ano em propaganda da mídia tradicional. E essa é a prova mais óbvia de que as marcas da mídia tradicional diminuíram de valor".

Prossegue o jornalista, dizendo que "As pessoas estão mais propícias rotineiramente a usar o Google para pegar informação, mais do que uma marca conhecida por sua expertise na área. Ou seja, eles irão “googlar” (para usar o Google como verbo) antes de irem atrás do The Wall Stret Journal, Fortune, Business Week, ou Harvard Business Review. Eles irão “googlar” Presidente Clinton antes de irem atrás do New York Times, Time ou Newsweek.

Por que? Porque eles acreditam que o Google lhes entregará resultados imparciais; porque eles querem ver o que em geral está disponível livremente e não vinculado a uma marca, e até porque muitas marcas ainda usam o poder e influência que elas tiveram anos atrás".

Cientes de que essa briga não vai resolver o problema de caixa, os principais jornais como The New York Times, de Nova York, The Times, de Londres, e Le Monde, de Paris, anunciaram que vão cobrar pelo conteúdo on line. The Times e Le Monde, a partir de maio próximo. O NYT, a partir de 2011. É uma decisão arriscada, porque especialistas já alertaram que de início haverá uma queda no número de acessos, em decorrência da cobrança. Só NYT tem 20 milhões de pageviews mensais. Obs. O The Times, de Londres, começou realmente a cobrar a partir de junho de 2010.

John Byrne conclui dizendo que "Em lugar de ficar se queixando e ameaçando impedir o Google de usar gratuitamente seus sites, as empresas de mídia fariam melhor voltando atrás e entendendo o que elas realmente necessitam fazer: reconstruir a relação que elas têm com seus leitores, internautas e usuários. Para compensar a poderosa máquina de transação que o Google é, as marcas de midia tradicionais precisam focar no restabelecimento da relação com seus usuários". Ou seja, preocupar-se menos com quem lhes propicia milhões de acesso e se voltar mais para a qualidade do produto oferecido.

Artigo publicado em 13/04/10.

 

Vinaora Nivo SliderVinaora Nivo SliderVinaora Nivo Slider

palavramauro4

Redes Sociais

 redetwiter redeface redeflick  redelinkedin

Últimas Notícias

terra forni

banner livro rodape herodoto