Documentário escrutina crise da Boeing iniciada há seis anos
Há cinco anos, 346 pessoas morreram em dois acidentes envolvendo aviões Boeing 737 Max, num período de quase cinco meses: primeiro na costa da Indonésia, em voo da empresa Lion Air, com destino a Nairobi, Quênia, em outubro de 2018; e depois, na Etiópia, com avião da Ethiopian Airlines, em março de 2019.
“Boeing's Fatal Flaw* (Falha fatal da Boeing), uma investigação FRONTLINE** de 2021, com o jornal The New York Times, examinou como as pressões comerciais, o design defeituoso e falhas na supervisão contribuíram para essas tragédias devastadoras e uma crise catastrófica num dos nomes industriais mais icônicos do mundo.” O documentário, produzido pela Frontline-PBS, (PBS Public Broadcasting Service, a tv pública americana), faz uma imersão na crise da poderosa fabricante de aviões americana que nos últimos seis anos tem enfrentado acidentes, pressão popular e ações na Justiça, numa turbulência sem precedentes. Pressionada pelas concorrentes, por empresas aéreas e órgãos reguladores, no auge da crise, após os dois acidentes com o Boeing 737 Max, a Boeing viu várias empresas aéreas, em todo o mundo, recolherem esse modelo de avião, até a realização de uma exaustiva investigação exigida pelas autoridades aeroportuárias dos Estados Unidos. De repente, um produto novo, disputado pelo mercado, se transforma numa ameaça e um passivo para a companhia.
Leia mais...Parece a maldição do petróleo. Grandes empresas petrolíferas, envolvidas em acidentes, com vazamentos prejudiciais à natureza, acabam se atrapalhando para explicar e resolver a crise. Não é diferente com a Chevron, a gigante norte-americana que faz prospecção de petróleo nas costas brasileiras.
As redes sociais se tornaram o refúgio dos brasileiros para protestarem contra os desmandos que assolam o país. Por isso, acabam sendo um termômetro das dores e agruras dos consumidores. Vale protestar contra o time de futebol. Contra políticos, artistas, empresas e governos. E até contra os gritos de Galvão Bueno, nas transmissões.
O Gerenciamento de Crises é a segunda atividade “mais presente” e “mais valorizada” nas atividades dos gestores de comunicação das empresas estrangeiras, radicadas no Brasil, segundo pesquisa Mapa da Comunicação Brasileira 2011, feita pelo Instituto FSB Pesquisa. Superou Comunicação interna, propaganda e redes sociais.
Reputação hoje é um ativo cada vez mais valioso. As pessoas estão pesquisando as empresas antes de comprar produtos, investir ou aderir a eventos. Segundo Jonathan Bernstein, especialista em gestão de crises, “tornou-se uma prática comum usarmos nossos smarthfones para avaliar uma loja ou um fornecedor, enquanto literalmente ficamos em pé numa vitrine para olhar um dos seus produtos”. Ou seja, antes de decidirmos a compra, já temos o perfil do lojista, pela internet.
A tragédia grega migrou do teatro para a vida real. Soa até irônico a Grécia aparecer em 29º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano-IDH de 2011 e o Brasil aparecer em 84º. O povo grego que o diga. Transformada no patinho feito da União Europeia, a Grécia corre o risco de entrar para a história moderna como o país que implodiu o projeto de um Continente reunido sob uma economia e uma moeda forte, para confrontar os americanos.
Qual o segredo de escrever bem? Por mais que os avanços da tecnologia propiciem facilidades para melhorar a técnica, a velocidade e as formas da comunicação, nada substitui um bom texto. Estilo simples, enxuto, correto, claro e ao mesmo agradável de ler. Esse o supremo desejo profissional de jornalistas, relações públicas, publicitários e quantos trabalham com comunicação. Escrever bem ainda é das competências cada vez mais raras e mais valorizadas pelo mercado.