Saiu mais uma pesquisa sobre a credibilidade e avaliação do atual governo. E o que já era ruim, ficou pior. De acordo com o Ibope, somente 12% dos brasileiros aprovam o governo Dilma. Talvez seja aquela parcela da população que, por falta de informação, ainda não percebeu o tamanho da crise em que o país está mergulhado. Mais ou menos como aqueles torcedores que, mesmo com o time perigando cair para a segunda divisão, acredita que ele vai se safar. Para 64% dos brasileiros, a gestão é ruim ou péssima. E o percentual dos que não confiam no governo Dilma foi de 24% para 74% dos brasileiros.

Ou seja, em menos de um ano, o capital de credibilidade da presidente, que em meados do ano passado, antes do segundo turno da eleição, era de 46%, esvaiu-se. Isso mostra como a percepção das pessoas é extremamente deletéria para a imagem. E como se constroem essas percepções? Seria apenas pela profusão de notícias negativas, que a mídia, sempre ela a culpada pelos males do governo, como dizem os governistas, divulga? Ou por outros fatores?

Não é preciso muito exercício de teoria política para concluir que chegamos ao quarto mês do segundo mandato sem um norte. E, se os viajantes não sabem em que porto o navio irá aportar, os passageiros, ou seja, nós todos, começamos a ficar com medo. Principalmente, diante dos fantasmas que começam a assombrar o país: desemprego, falta de investimentos, déficit fiscal, corrupção, promessas não cumpridas, falta de horizonte, ameaças de quebra da ordem constitucional e impasse político para aprovar reformas que ajudariam a contornar a crise. A mídia tem feito sua parte, cobrar, analisar, trazer contribuições. O governo parece paralisado diante do choque da perda da confiança. O que o brasileiro que trabalha quer saber é: até quando vamos continuar assim? Veja análise mais completa no site.

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