CorinthiansCrise não é só privilégio de companhia aérea, político ou governos. Ela ataca também time de futebol, independente do tamanho da torcida. O Corinthians entrou no inferno astral desde que a imprensa e a Polícia Federal começaram a levantar suspeitas sobre a parceria com a MSI, feita há três anos.

O dinheiro para montar uma grande equipe seria de empresário russo, procurado no país de origem por sonegação, exilado na Inglaterra, e teria origem em atividades ilegais, segundo informações da Rússia. A crise está contaminando os resultados do time, que tem se apresentado de forma medíocre no Campeonato Brasileiro.

O desfecho foi a demissão do presidente do clube, após 14 anos no cargo. Mas a história pode não acabar bem. O presidente afastado teria sido flagrado em gravações da Polícia Federal, segundo reportagem do Jornal Nacional da Rede Globo, admitindo que foi beneficiado no campeonato de 2005, quando o Corinthians sagrou-se campeão brasileiro com três pontos de vantagem sobre o Internacional. A equipe foi beneficiada por um erro do juiz num jogo contra o próprio Inter e só conseguiu o campeonato porque a CBF tirou pontos de vários times, em função das apurações da máfia do futebol.

Pelo jeito, o sofrimento do Corinthians não está apenas no fantasma do rebaixamento da Primeira Divisão. Passa pelos cofres e desemboca na Sala de Troféus. É, nem time de futebol, com todo o carisma e tradição que sempre o cercam consegue passar imune à crise.

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