Threads

thread

Siga-nos no X

OIP

Online Users

We have 17 guests and 3 members online

fornicomenta2

Problemas de gestão e ações judiciais lideraram as crises em 2024

Relatorio de Crise ICM 2024Problemas de gestão lideraram as crises corporativas de 2024, no mundo, diz o Relatório Anual de crises do Institute for Crisis Management-ICM, dos Estados Unidos, liberado dia 30/06/25. Essas crises representaram 21,48% de todos os registros constantes na mídia no ano passado, que, segundo o Relatório, chegaram a 1 milhão 134 mil casos.

“Esta categoria voltou com força total no relatório deste ano, um número não visto desde 2018", diz o Relatório. Durante os anos de pandemia de 2020 a 2023, os erros de gestão não apareciam com alta incidência no levantamento anual do ICM, disfarçados ou minimizados pela gravidade dos efeitos da Covid-19. Um dos motivos pelo qual esse índice caiu na pandemia foi porque o ICM considerou a tragédia ocasionada pelo vírus da Covid-19 como ‘catástrofe’, o que elevou sensivelmente o percentual dessa crise.

Leia mais...

Aeroportos caos jul 2016Em cerca de 20 anos estudando, vivenciando, enfrentando crises corporativas, tanto como assessor, superintendente ou diretor de empresas públicas ou privadas, além de várias consultorias de crises, o profissional acaba aprendendo muito, a cada acontecimento negativo, nas empresas. Winston Churchill, o grande estadista britânico, responsável por administrar a participação do Reino Unido na Segunda Guerra Mundial, dizia: "Nunca desperdice uma boa crise". Primeiro, pode-se até questionar se existe alguma crise "boa". Crises sempre são desafios, que podem e devem ser administrados. As crises, inclusive as de outras empresas, nos ajudam a aprender como lidar com situações semelhantes. Por isso, todas as crises enfrentadas pela própria organização deixam alguns ensinamentos. Ou alertas.

Lições da Crise

Algumas conclusões a partir de experiências em administração de crise

  • Não comemore porque conseguiu resolver o problema de hoje. Amanhã pode ser pior.
  • Não vá de “peito aberto” tentando explicar qualquer tipo de pauta. Converse, analise, avalie a extensão da pauta. Só então adote a melhor maneira de atender ao jornalista.
  • Os órgãos de fiscalização não titubeiam em vazar documentos antes até mesmo de você ficar sabendo. Prepare-se para esse inconveniente.
  • Não adianta gastar energia com qualquer notícia negativa que aparece. Concentre-se naquilo que atinge os formadores de opinião.
  • Não brigue com a notícia. Se o fato é extremamente negativo, admita. E explique que providência está tomando.
  • Não tente minimizar o fato pela importância (valor) ou a desqualificação de quem denunciou. Se existe alguma prova, explique.
  • Não minimize a internet. Ela pode pautar o jornal e a TV antes que você corrija a informação.
  • Não fique preocupado com quem vazou. Isso a princípio não é problema  seu. Explique o que vazou.
  • Só convoque coletiva, se tiver algo muito importante para explicar. Caso contrário administre as notícias caso a caso.
  • Cuidado com os repórteres inexperientes. Prefira sempre como interlocutor, na crise, repórteres com experiência, ainda que sejam aqueles com mais capacidade de mergulhar na matéria.
  • Não poupe tempo para explicar exaustivamente pautas complicadas. Se preciso, utilize o apoio da área jurídica.
  • Não sofra por antecipação. Se você deu uma boa explicação para o questionamento do jornlista, relaxe. Você cumpriu a sua parte. Se o jornalista distorcer ou não levar em conta suas explicações, existem outros meios de você se reposicionar.
  • Faça valer a opinião da área de comunicação, sempre que julgar conveniente. Não se deixe levar pela força do cargo para aceitar soluções com as quais você não concorda.
  • Quem determina o timing da imprensa é você. Não deixe que a área técnica ou jurídica comprometam a versão da empresa desrespeitando os horários de fechamento.
    Uma boa Nota à imprensa, com informações consistentes, pode substituir uma entrevista coletiva e até mesmo a nota paga. Isso quando não for uma crise grave, que exija porta-voz, entrevista ou até mesmo a contratação de uma consultoria especializada.
  • Não tenha receio de gravar entrevistas por telefone, para sua segurança. Pode ter certeza de que o jornalista está fazendo o mesmo. Nos casos mais complicados, prefira o encontro pessoal.


(C) João José Forni  

Vinaora Nivo SliderVinaora Nivo SliderVinaora Nivo Slider

palavramauro4

Redes Sociais

trheads novo2 redeface redeflick  redelinkedin

Últimas Notícias

terra forni

banner livro rodape herodoto