
Feminicídio bate recorde no Brasil, diz estudo
Na sequência das análises das crises que marcam este fim de ano no Brasil, o terceiro tema aborda uma triste chaga brasileira, que precisa de forma urgente ser combatida: o feminicídio. Em 2024, o Brasil atingiu o maior número de feminicídios desde o início da tipificação do crime, em 2015, apontou o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. No total, 1.492 mulheres foram vítimas, o que representa média de quatro mortes por dia. Ao longo do último ano, cerca de 37,5% das mulheres brasileiras foram vítimas de algum tipo de violência, percentual que, projetado em números, corresponde a um contingente de 21,4 milhões de pessoas. Os dados são da quinta edição da pesquisa “Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil”, realizada pelo Datafolha a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
Só faltava esta. Depois de constranger passageiros a tirar sapatos, abrir malas, expurgar líquidos, passar por várias revistas e detectores e responder a perguntas simplórias sobre portar explosivos na bagagem, a política anti-terrorista americana quer determinar agora o que você pode fazer com seu computador.
Depois do “estupra, mas não mata” de Paulo Maluf e do “relaxe e goze” da Ministra do turismo, parece que as autoridades estavam tomando mais cuidado antes de falar de improviso. Mas o festival de frases infelizes que assola o país continua.
Um recall da empresa Mattel, que importa brinquedos de diversos países para o Brasil, acabou gerando uma crise de imagem, que certamente afetará a reputação e os negócios futuros da indústria.
O mês de agosto está pródigo em crises de imagem empresariais, crises financeiras, com respingos também em reputações pessoais. O mundo financeiro foi abalado por soluços na economia americana que ameaçaram a calmaria dos mercados e bolsas de valores dos últimos anos. A confiança do investidor foi atingida e os investidores estrangeiros fugiram das economias chamadas emergentes, como a do Brasil. Resultado: queda recorde na Bolsa de Valores, aumento do risco Brasil e do dólar.
O furo do jornal O Globo, em 23 de agosto, flagrando diálogos privados no e-mail de ministros do STF dá margem a inúmeras discussões. De um lado, aqueles que defendem a liberdade de opinião, sempre que a atuação do jornalista seja relevante para o leitor e estiver comprometida com o interesse público.
O recall tem se tornado prática comum das empresas, principalmente automobilísticas. Entretanto, embora seja uma demonstração de transparência e respeito pelo consumidor, o simples anúncio do recall não significa que a imagem da empresa ficará preservada e que sua reputação esteja intocada.









