
24 anos depois, atentado ao WTC ainda deixa vítimas fatais
A manchete do New York Post é chocante. "Número de socorristas e outros com câncer ligado ao 11 de setembro dispara para quase 50.000". Essas pessoas foram diagnosticadas com cânceres associados às toxinas liberadas nos ataques. O número de mortos pela doença (3.767 até agora) supera o de vítimas fatais daquele dia do atentado (2.996).
Sim. O jornal americano se refere aos sobreviventes, socorristas, voluntários ou feridos que tiveram contato com o pó tóxico da explosão, após incêndio e queda das torres gêmeas do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001. É o tipo de crise que não acaba, pelas consequências graves que perduram, durante anos.
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A verdade continua sendo a principal vítima do atual conflito na faixa de Gaza. Depois de ter assegurado, na semana passada, ao bombardear uma escola de refugiados da ONU, de que o ataque era represália por foguete lançado da Escola, Israel voltou atrás.
A confusão começou num voo da empresa americana AirTran Airways, de voos domésticos, após passageiros terem ouvido comentários de familiares sobre a posição das turbinas, quando procuravam os assentos. Os comissários acionaram o piloto, que chamou as autoridades de segurança aeroportuária.
Como em todas as guerras, na atual incursão bélica de Israel sobre Gaza, a primeira vítima sempre é a verdade. Israel bloqueou o acesso de jornalistas à faixa de Gaza, desde o início do conflito, alegando motivos de segurança. A região foi declarada “zona militar fechada” pelas autoridades locais. As notícias que o mundo recebe vêm de canais oficiais ou de jornalistas árabes que estão dentro da faixa de Gaza. A única TV presente no local é a Al Jazeera, que tem correspondente local.

O The New York Times – um dos jornais de maior prestígio no mundo - publicou em 5 de janeiro pela primeira vez em sua história anúncio na primeira página. Analistas atribuem a decisão aos efeitos da crise econômica na imprensa dos Estados Unidos. O anúncio da rede de televisão CBS ocupou uma barra no pé da primeira página. O valor negociado para a veiculação não foi revelado. Quem anuncia na primeira página deve pagar também por um pacote nas páginas internas.
Algumas modificações nesta página, a partir deste início de ano. O Blog terá uma nova configuração, mais adequada ao perfil dos Blogs que circulam na internet. Sempre que possível, terá notas mais curtas sobre comunicação e crises, no Brasil e no mundo, comentários e críticas à atuação da mídia ou das empresas, além de informações sobre novas tecnologias associadas ao futuro da imprensa.
O ano de 2008 termina deixando um rastro de crise no mundo. Será lembrado no futuro como o período da mais grave crise econômica da história, desde o crash das bolsas de 1929. Não bastasse a quebra de bancos, seguradoras e financeiras, a crise feriu o mais forte ícone da economia americana desde o início do século XX, a indústria automobilística.









