
As crises do Brasil: caminhões, vidas em perigo nas estradas
Difícil apontar qual a crise pior neste fim de ano. Mas qualquer levantamento vai mirar o trânsito nas estradas, principalmente, como uma grande ameaça à vida dos motoristas e passageiros Em 2024, O Brasil registrou 36.403 mortes no trânsito. E esse número aumentou pelo quinto ano consecutivo desde 2019, segundo o Ministério da Saúde. 6,16 mil pessoas morreram apenas nas rodovias federais, em 73 mil sinistros.
O Jornal Nacional de 07/07/07 trouxe uma matéria que de certa forma tenta corrigir ou consertar estrago feito pela Polícia Federal, com o respaldo de praticamente toda a mídia, sobre pessoas ligadas ao Ministério das Minas e Energia.
Pesquisa encomendada pelo Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) aponta que 34% dos universitários da região metropolitana de São Paulo não lêem com freqüência, 18% não gostam de ler e 16% lêem apenas de vez em quando.
A crise por que passa a aviação brasileira já passou do ponto que se poderia chamar de administrável. Ela demonstrou, ao longo de nove meses, além da incompetência para dar um pouco de ordem ao caos criado após o acidente da Gol, uma incapacidade para administrar a crise com um mínimo de organização.
Há dois meses a área econômica tem acompanhado um fato que acabou redundando na queda do Presidente do Banco Mundial. Dele podemos tirar várias lições sobre a administração de crise nas grandes organizações. O fato é que Paul Wolfowitz, presidente do Banco Mundial, admitiu em abril último ter favorecido sua namorada Shaha Riza, funcionária do mesmo banco, ao promovê-la para um cargo com salário milionário.
A compra da Dow Jones pelo empresário Robert Murdoch, dono da News Corporation,consolida uma tendência que vem se acentuando nos últimos anos de concentração da mídia em grandes conglomerados. Ou seja, a opinião cada vez mais está na mão de poucas pessoas.
Desastre em outubro, descalabro no transporte aéreo nacional durante nove meses, seguido de outra tragédia parecem ter acordado a mídia para uma realidade nacional. Nós tínhamos aeroportos e não sabíamos, havia pistas para os aviões pousar e também desconhecíamos.









