
Ouvir os stakeholders numa crise cria confiança e protege a reputação
Qual o dano uma crise corporativa pode causar? Em grande parte das organizações ou empresas que enfrentaram crises graves, de que são exemplos Boeing, Volkswagen, Wirecard AG, Toshiba, Malaysia Airlines; Vale, VoePass, 123 milhas, Lojas Americanas e, em anos passados, Petrobras, Enron, British Petroleum-BP, Exxon, Uber, Wells Fargo, o prejuízo financeiro e o arranhão na reputação teve um efeito incalculável. Em alguns casos, fatal. A empresa ficou inviável ou nunca se recuperou.
O FMI está investigando o diretor-gerente da instituição, Dominique Strauss-Kahn, por suposto favorecimento a uma funcionária, que teria se beneficiado de um plano de demissão incentivada, logo após envolvimento amoroso com o executivo. Ele foi ministro de finanças da França e é líder do partido socialista francês.
A incerteza e o drama provocados pela crise no mercado financeiro criaram uma pressão crescente sobre executivos, investidores e consumidores. Alguns estão preocupados com os resultados da organização, se vão continuar ou não a ter um emprego. Enquanto outros lidam com o desafio de demitir pessoas, muitos dos quais podem ter sido colegas ou amigos. Muitos viram seus investimentos virarem pó, aposentadorias comprometidas e até depósitos bancários ameaçados de congelamento.
O jornalista Alberto Dines criticou no Observatório da Imprensa e no programa radiofônico do mesmo Observatório a publicação de Informe Publicitário do Banco do Brasil, no dia 12 de outubro, para comemorar os 200 anos de fundação da instituição. Dines questionou os jornalões terem se vendido, aceitando colocar no espaço mais nobre do jornal uma capa paga pelo Banco do Brasil.
Dois episódios na semana mostram como acontecimentos banais, sem nenhum ingrediente explosivo, podem acabar em crise. O Palácio do Planalto promoveu uma concorrida festa para cerca de 300 pessoas, pela comemoração do dia da secretária, em 30 de setembro.
Um estudante de 18 anos usou ontem um pistola calibre 22 para assassinar cinco meninos, duas meninas e a diretora de uma escola de Tuusula, a 50 quilômetros de Helsinque, capital da Finlândia. O atirador tentou se matar com um tiro na cabeça, os policiais socorreram e ele morreu no hospital.
Apesar do crescimento da internet como meio de consulta de informações e notícias, o jornal é a fonte mais confiável de informação. É o que mostra pesquisa sobre credibilidade de mídia realizada pela empresa de comunicação Companhia de Notícias-CDN, entre maio e julho deste ano, com executivos que ocupam cargos de liderança em médias e grandes empresas. É a terceira versão da pesquisa, realizada também em 2003 e 2005.









