
As crises graves do Brasil neste fim de ano
O Brasil se despede de 2025 com vários passivos pelo menos em três segmentos: segurança da população, junto com a saga da corrupção e dos golpes virtuais; insegurança nas estradas, principalmente nos acidentes com caminhões, que redundam em milhares de mortes todos os anos; e um aumento preocupante dos crimes de feminicídio em todo o país. São três crises que o governo, a sociedade civil, o ministério dos Transportes e o Judiciário não conseguiram resolver.
Mais um capítulo na crise da Air France, decorrente da queda do Airbus, em junho de 2009, no litoral brasileiro. Na ocasião, morreram 228 pessoas. O Escritório de Investigações e Análise para Aviação Civil (BEA, na sigla em francês) divulgou nesta sexta-feira, 29, um dos mais completos relatórios (o terceiro) sobre as causas do acidente com o voo AF 447.
O país de melhor qualidade de vida do planeta. Uma população de 5 milhões de habitantes que não conhece crise financeira, com reduzido índice de violência, nem enfrenta dez por cento dos problemas de outros países. Qual a possibilidade desse país enfrentar uma crise grave, envolvendo terrorismo, se sua bandeira é a paz? Sob o ponto de vista do gerenciamento de risco: quase zero.
O mundo da música infelizmente lamenta a morte de mais um ídolo. Amy Winehouse, a talentosa cantora inglesa, que arrebatou platéias durante pelo menos cinco anos e ganhou em 2008, cinco dos seis prêmios Grammy, apareceu morta hoje em seu apartamento, em Camden Square, Londres. A polícia ainda não sabe a causa da morte, informação que deve ser divulgada na próxima semana. Mas não é difícil especular.
“Imagine um mundo no qual nos é atribuída uma nota, que indica quão influente nós somos. Este conceito numérico iria ajudar a determinar se você recebe um emprego, um upgrade do quarto de um hotel de luxo ou amostras grátis no supermercado. Se a sua pontuação de influência é baixa, você não consegue a promoção, a suite ou os cookies de cortesia”.
O fim de um jornal é sempre um dia triste. Neste domingo, não importam as razões que levaram à decisão, fecha-se um capítulo de 168 anos, com a última edição do jornal inglês News of the World. Mais lamentável ainda são os motivos que levaram ao fechamento. Não foram problemas econômicos, como tem acontecido com jornais nos EUA e em tantos outros lugares pelo mundo, sob pressão da internet. Foram problemas éticos, exatamente um dos valores considerados sagrados para a imprensa.
Há pouco mais de um mês, o mundo das finanças foi abalado pela denúncia de uma camareira de luxuoso hotel de Nova York. Bastou uma investigação mais acurada da polícia e do FBI para descobrir que a acusação de estupro ao ex-todo poderoso diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, tinha inconsistências.









