A crise do INSS expõe a incompetência do Estado como gestor
O desvio bilionário de recursos dos aposentados, por descontos não autorizados nos salários, geridos por sindicatos, entidades associativas de aposentados, e até funcionários públicos ligados ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), é um dos maiores escândalos financeiros na área pública do país, nos últimos anos. O assalto aos salários dos aposentados evidencia a dificuldade dos órgãos públicos em geral, de fazerem uma gestão correta dos recursos públicos. Essa fraude escancara também a inépcia dos gestores em usar mecanismos de controle, que impedissem que organizações criminosas utilizassem métodos excusos para ingressar no sistema de pagamentos do INSS.
Mais um caso de bullying acaba em tragédia. A estudante canadense de 15 anos Amanda Todd colocou um vídeo no You Tube pedindo ajuda, durante um mês, antes de suicidar-se em sua casa, no Canadá. “Não tenho nada. Necessito de alguém. Me chamo Amanda Todd”.
O acidente na semana passada de um avião cargueiro MD-11 da empresa Centurion, no Aeroporto de Viracopos, mostra como um problema, aparentemente pequeno, pode provocar crises em série, transformadas numa crise grave para o país. O transtorno seria simples se fosse analisado apenas sob o prisma da empresa dona do avião.
O Google permitiu um raro vislumbre dos enormes centros de processamento de dados ao redor do mundo, que centralizam todas as suas informações. Parece um cenário de ficção científica.
A mídia amanheceu, logo após o debate dos dois candidatos à presidência dos EUA, cheia de análises e interpretações sobre o desempenho dos dois postulantes ao cargo. O primeiro encontro foi realizado em Denver. A maioria das pesquisas apontam a vitória de Romney no debate, por ter sido mais incisivo, com respostas mais contundentes e bem formuladas, mas principalmente pela linguagem do corpo. Obama estava irreconhecível, cansado, olhava para baixo, denotava desatenção e pouco encarava o interlocutor.
O dinheiro está ocupando o debate e deixando de lado a luta contra a crescente desigualdade. Quem alerta é Soledad Gallego-Diaz, colunista do El País. O anúncio de que a Espanha é o país com a maior desigualdade de renda da eurozona trouxe para as ruas, a mídia e os plenários políticos uma discussão que vai além da crise econômica. “Está se perdendo a liberdade de falar, não porque exista censura, mas porque se impõe um único debate”.
A Suprema Corte dos Estados Unidos se negou a bloquear um julgamento de um tribunal do Equador, que condenou a petroleira Chevron a pagar US$ 19 bilhões de indenização a um grupo de famílias que moram na Amazônia equatorial. A Chevron não reconhece passivos no Equador. A região é conhecida por Chernobyl da Amazônia.