
24 anos depois, atentado ao WTC ainda deixa vítimas fatais
A manchete do New York Post é chocante. "Número de socorristas e outros com câncer ligado ao 11 de setembro dispara para quase 50.000". Essas pessoas foram diagnosticadas com cânceres associados às toxinas liberadas nos ataques. O número de mortos pela doença (3.767 até agora) supera o de vítimas fatais daquele dia do atentado (2.996).
Sim. O jornal americano se refere aos sobreviventes, socorristas, voluntários ou feridos que tiveram contato com o pó tóxico da explosão, após incêndio e queda das torres gêmeas do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001. É o tipo de crise que não acaba, pelas consequências graves que perduram, durante anos.
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A crise global, ao mesmo tempo em que representa séria ameaça às empresas e organizações de governo, é uma oportunidade de destacar os melhores estilos de liderança capazes de conduzir a organização durante a crise. Os estilos dos empresários que conduzem a crise são diferentes. E isso pode ser a grande diferença para empresas se saírem melhor ou pior durante a atual crise.
A crise que atinge as economias globais entrou com força nas redações. Jornais, canais de TV, conglomerados de mídia, todos estão sentindo os efeitos da queda na atividade produtiva e, por conseqüência, no faturamento publicitário. A indústria de jornais do Reino Unido espera um ano austero em 2009. A receita de publicidade deve cair 21% no próximo ano, segundo relatórios do setor.
Nos últimos dias, vários episódios acontecidos no Brasil mostram a facilidade com que as crises envolvem as empresas. São episódios insólitos, mas violentos, que acontecem de maneira gratuita e descuidada. Se não forem contidos e administrados de forma correta, têm grande potencial para se transformar em crise.
As crises não poupam nem as empresas de mídia. A famosa BBC de Londres, talvez a mais popular cadeia de radiodifusão do mundo, viveu nas últimas semanas um verdadeiro tsunami, provocado pelas estripulias de dois apresentadores.
Os Correios voltam às manchetes. Infelizmente, com escândalo. A instituição, uma das mais tradicionais do país, tem uma história que se confunde com a própria consolidação do Brasil como nação. Apesar de todas as denúncias surgidas durante a CPI dos Correios, em 2005, a empresa tem uma marca com grande credibilidade.
O FMI está investigando o diretor-gerente da instituição, Dominique Strauss-Kahn, por suposto favorecimento a uma funcionária, que teria se beneficiado de um plano de demissão incentivada, logo após envolvimento amoroso com o executivo. Ele foi ministro de finanças da França e é líder do partido socialista francês.









