A decadência da verdade
O mundo atravessa um dos períodos mais conturbados de sua história. A maior crise em pelo menos 100 anos. Apenas para ficar no século XX até esse início de século, poucos acontecimentos históricos podem se comparar, em dimensão e consequências desastrosas, com a pandemia do Coronavírus.
Para ficar com os mais emblemáticos: as duas Guerras Mundiais de 1914-1918 e 1939-1945; a pandemia da chamada Gripe Espanhola, em 1918; a revolução soviética, em 1917; a quebra da Bolsa de Nova York e a crise financeira de 1929. Houve outras guerras? Sim. Outros acontecimentos graves, que impactaram a humanidade? Sim. Mas da forma como esta pandemia afeta todos os países de forma inapelável e deletéria, basta ficar nos eventos históricos que citamos.
Crise do coronavírus
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Leia mais...Cristiano Cecatto*
Envolvimento e atuação plena de conhecedores da área pode ser vital na prevenção e combate de situações de emergência. Desabamentos do edifício Palace II e da Ciclovia Tim Maia. Rio de Janeiro, 1998 e 2016. Incêndio da Boate Kiss. Rio G. do Sul, 2013. Rompimentos das barragens de Mariana e Brumadinho. Minas Gerais, 2015 e 2019. A lista de tragédias no Brasil tem nestes episódios apenas um início. Se uma pesquisa por outros casos for intensificada, a quantidade de ocorrências só vai aumentar e, com ela, surge uma característica comum para cada episódio: a ausência de um planejamento para a gestão de emergências.
"Não sou imparcial em relação à Europa e, como os milhares que marcharam ontem, não pretendo fingir o que não sou. Goste ou não, e eu gosto, sou europeu. Eu também sou britânico, britânico e europeu. Como muitos milhões em toda a Grã-Bretanha e Europa, o DNA da minha família é uma mistura muito interessante. Somos ingleses, belgas, alemães, franceses, holandeses, croatas, galeses, escoceses e romenos. Eu moro em um país onde a família real tem origem em literalmente dezenas de países europeus. Eles são tão europeus quanto qualquer um de nós e mais do que a maioria de nós."
Alguns autores no campo da comunicação estão desenvolvendo trabalhos para mostrar para as empresas como gerenciar “fake news”. Uma espécie de guia para cobrir informações falsas ou erradas, sem queimar a organização noticiosa ou os leitores.
É difícil acompanhar o fluxo crescente de relatórios e dados sobre notícias falsas, desinformação, conteúdo partidário e conhecimento de notícias. Isso vale para os jornalistas ou outros formadores de opinião, incluindo blogueiros e youtubers.
A crise vai atingir seus clientes. Isso é a realidade. Portanto, não se preparar com antecedência para uma crise significa expor o cliente a um desastre em potencial. Em uma época em que más notícias e erros se tornam públicos e acabam virais na velocidade das mídias sociais, é absolutamente essencial ter um plano concreto de prevenção e resposta a crises. Se a organização não colocou ainda a gestão de crises no radar, é hora das empresas de assessoria alertarem. Quem se prepara, supera com mais facilidade eventuais acontecimentos que significam crises.
A 3ª edição do livro “Gestão de Crises e Comunicação – O que Gestores e Profissionais de Comunicação precisam saber para Enfrentar Crises Corporativas”, já está circulando e em oferta nas principais livrarias online do mercado. O Grupo Gen – Editora Atlas (www.grupogen.com.br) oferece a edição recém lançada com 20% de desconto. É o livro em português sobre gestão de crises mais atualizado, incluindo as principais crises ocorridas nos últimos anos, até mesmo as de 2018 e 2019: Vale, Chapecoense, Volks, Facebook, Samarco, Samsung, Museu Nacional, Boeing, Flamengo, United Airlines, atentados em escolas, o drama da imigração e as crises políticas do Brasil, entre outras.
O publisher do jornal americano The New York Times, A. G. Sulzberger, publicou nesta quinta-feira, 26/09, um denso Editorial naquele jornal, reagindo aos crescentes ataques à imprensa perpetrados por governantes populistas, tanto da direita quanto da esquerda. O editorial é quase um desabafo ante os constantes questionamentos a respeito do comportamento de jornalistas, ao enfoque do noticiário e dos veículos de comunicação, principalmente do presidente americano, Donald Trump.
O jornalista do New York Times, considerado um dos melhores jornais do mundo, lembra que o presidente americano achou uma forma escorregadia e desrespeitosa de fugir do confronto e da resposta, ao responder, quase sempre, que tudo o que não lhe agrada, trata-se de “fake news”. Ou seja, para ele, os jornalistas não passam de "fofoqueiros" que ficam inventando notícias todos os dias para incomodar os governantes. Perseguição ou vício que, infelizmente, começa a se disseminar por outros países, inclusive o Brasil.