reputatio“O clima no qual qualquer organização administra sua reputação é mais desafiador agora do que era uma ou duas décadas atrás. Níveis subjacentes de confiança nas empresas, no governo, nos serviços públicos e na mídia são mais fracos. Os governos, principalmente, tiveram a “confiança” corroída nas últimas décadas em todo o mundo, como apontam as pesquisas. As empresas, embora em menor escala, não ficaram atrás.

A tolerância ao risco associada com o progresso é, nos países desenvolvidos, pelo menos, bastante baixa. A expectativa de sucesso é alta, tanto quanto o escrutínio é alimentado pela mídia intrusiva e cada vez mais exigente. A aceitação da falha, portanto, é muita baixa.

Problemas e questões, que podem redundar em crises, são expostos publicamente com muita facilidade. Há potencialmente bilhões de cidadãos jornalistas e ativistas emponderados pelas redes sociais, o que lhes permite acessar, compartilhar, analisar e difundir informações e opiniões.

E o mundo, enquanto tornado menor pela tecnologia da informação a facilidade das viagens e dos meios de transporte, permanece caracterizado por diferenças culturais e sociais que as organizações globais precisam conduzir cuidadosamente.

Muitos dos aspectos que envolvem hoje o ambiente das organizações, principalmente onde atuam grupos ativistas, estão além do controle das organizações. E, em alguns casos, além do poder dos próprios governos. Eles são fatos da vida num mundo em constante mudança. A única coisa que as organizações podem procurar mudar proativamente, entretanto, é a confiança. Somente aqueles que entregam para seus clientes e stakeholders o que eles demandam, vivem seus valores, procuram padrões de desempenho, se comportam de forma responsável e tomam boas decisões podem ganhar confiança.” (Crisis, Issues and Reputation Management, Andrew Griffin, 2014).

Redes Sociais

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