Tragédia no Rio Grande do Sul poderia ser evitada?
A tragédia que arrasa o Rio Grande do Sul, desde o início do mês, o maior desastre natural no estado na história, com o transbordamento de vários rios em boa parte da região central do território gaúcho, incluindo a capital, não tem precedentes no País. Até agora, o maior desastre por fenômenos climáticos, no Brasil, ocorreu no estado do Rio, em janeiro de 2011, quando fortes chuvas provocaram enchentes e deslizamentos em sete municípios. A tragédia resultou em cerca de 900 mortes e mais de 100 desaparecidos. Sem dúvida, até então, a maior catástrofe climática e geotécnica do país.
Leia mais...Crise para todos os gostos. Vários acontecimentos nos últimos dias mostram como as instituições falham em acontecimentos geradores de crises. São erros de gestão, desrespeito ao consumidor e até crimes contra inocentes. Em todos os casos, as organizações se descuidaram dos sinais ou riscos iminentes ou de ações preventivas, que poderiam ter evitado ou pelo menos amenizado as crises. Falhas de administração que geraram prejuízos financeiros e de imagem.
“Pode ser pior que o Valdez”. Essa é a expressão de ambientalistas que acompanham de perto o maior desastre ecológico do últimos tempos nos Estados Unidos. O acidente representa um baque não apenas financeiro para a British Petroleum, mas um estrago a longo prazo na sua reputação e, possivelmente, nas suas intenções de continuar com negócios no Golfo do México.
Esta semana, o bilionário Rupert Murdoch, o todo poderoso dono do conglomerado News Corporation, lançou um caderno no The Wall Street Journal totalmente voltado para Nova York. O objetivo é cutucar o seu principal rival, o New York Times, o mais prestigiado jornal dos Estados Unidos e do mundo.
A crise da montadora Toyota parece não ter fim. Agora é a vez do Brasil. Depois do Ministério Público Estadual de Minas Gerais ter proibido a comercialização do modelo Corolla no estado, devido a problemas no acelerador, causados pelo tapete do carro, a montadora fez acordo com o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor-DPDC, do Ministério da Justiça. Terá que fazer recall dos modelos 2008 em diante, para substituir o tapete do motorista.