TENTAR, EU TENTEI Uma crônica para Luis Fernando Verissimo
Hayton Rocha*
O noticiário estampou em letras frias: Luis Fernando Verissimo, 88 anos, o maior cronista brasileiro vivo — e talvez também o maior entre os mortos, ouso dizer — estava internado no Centro de Terapia Intensiva do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. O boletim médico foi curto: “estado grave, recebendo todas as medidas de suporte necessárias”. Em outras palavras: a medicina joga tudo o que sabe contra o tempo, mas o tempo não costuma perder tempo.
Leia mais...“Pode ser pior que o Valdez”. Essa é a expressão de ambientalistas que acompanham de perto o maior desastre ecológico do últimos tempos nos Estados Unidos. O acidente representa um baque não apenas financeiro para a British Petroleum, mas um estrago a longo prazo na sua reputação e, possivelmente, nas suas intenções de continuar com negócios no Golfo do México.
Esta semana, o bilionário Rupert Murdoch, o todo poderoso dono do conglomerado News Corporation, lançou um caderno no The Wall Street Journal totalmente voltado para Nova York. O objetivo é cutucar o seu principal rival, o New York Times, o mais prestigiado jornal dos Estados Unidos e do mundo.
A crise da montadora Toyota parece não ter fim. Agora é a vez do Brasil. Depois do Ministério Público Estadual de Minas Gerais ter proibido a comercialização do modelo Corolla no estado, devido a problemas no acelerador, causados pelo tapete do carro, a montadora fez acordo com o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor-DPDC, do Ministério da Justiça. Terá que fazer recall dos modelos 2008 em diante, para substituir o tapete do motorista.


Os especialistas em crises de imagem asseguram que nenhuma organização está imune à crise. A máxima serve como uma luva para uma das mais tradicionais instituições da história, a Igreja Católica. Em dois mil anos certamente enfrentou crises graves.