
TENTAR, EU TENTEI Uma crônica para Luis Fernando Verissimo
Hayton Rocha*
O noticiário estampou em letras frias: Luis Fernando Verissimo, 88 anos, o maior cronista brasileiro vivo — e talvez também o maior entre os mortos, ouso dizer — estava internado no Centro de Terapia Intensiva do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. O boletim médico foi curto: “estado grave, recebendo todas as medidas de suporte necessárias”. Em outras palavras: a medicina joga tudo o que sabe contra o tempo, mas o tempo não costuma perder tempo.
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Qual a atitude do executivo, ao ser extorquido por alguém, com ameaças de denúncia que comprometa sua reputação? O apresentador David Letterman, âncora do programa Late Show, da CBS, confessou ao vivo no programa que foi chantageado por um colega, com ameaças de revelação de suas aventuras sexuais com funcionárias do talkshow.
A crise vivenciada pelo MEC, em função do cancelamento das provas do Enem, ao que tudo indica ocorreu pela falta de avaliação dos riscos da operação. Já se descobriu como se deu o vazamento. Mas pelas informações disponíveis, a quebra da segurança, com o cancelamento e consequente prejuízo financeiro e ameaça à imagem do certame, seria resultado também do açodamento do MEC em realizá-lo. Não levou em conta os riscos da operação, pela sua complexidade e dimensão, e a falta de qualificação do consórcio contratado.
A crise econômica não causou estragos apenas nas contas dos governos e empresas. O desemprego afetou muita gente. Mas parece ter atingido mais as famílias de classe média e renda baixa. Desestruturados profissionalmente, os pais, com baixa autoestima, não conseguem manter a família unida. Com isso, um subproduto da crise, constatado por psicólogos e autoridades, é o aumento da violência juvenil, principalmente em países desenvolvidos como Inglaterra, França e Itália.
O jornal britânico The Guardian tem promovido, desde o ano passado, uma série de encontros com jornalistas da redação e convidados para discutir a transição do jornalismo tradicional e os desafios da web.
Barack Obama e Gordon Brown controlam hoje duas potências mundiais, mas nos últimos dias enfrentam crises internas que corroem o prestígio e o apoio que detinham há poucos meses. Obama logo após a posse chegou a ter 70% de aprovação.
Os jornais americanos, depois de amargar prejuízos, demissões e até fechamento de alguns títulos, apresentaram lucros no segundo trimestre. Três grandes empresas, que publicam o New York Times, Washington Post e USA Today, somando juntos 3,81 milhões de exemplares diários, surpreenderam o mercado com os resultados.









