A crise do INSS expõe a incompetência do Estado como gestor
O desvio bilionário de recursos dos aposentados, por descontos não autorizados nos salários, geridos por sindicatos, entidades associativas de aposentados, e até funcionários públicos ligados ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), é um dos maiores escândalos financeiros na área pública do país, nos últimos anos. O crime escancara a incompetência dos órgãos públicos em geral, de fazerem a gestão correta dos recursos do Tesouro Nacional. Em uma grande empresa privada, com boa governança e gestão financeira, se fato similar ocorresse, muito provavelmente o ‘compliance’ ou a diretoria de gestão de riscos teriam descoberto. Esse crime escancara também a inépcia e irresponsabilidade dos gestores em usar mecanismos de controle, muitos nomeados sem experiência, apenas por indicações políticas e outros interesses.
A reputação tanto individual quanto corporativa sempre representou um ativo importante. Mas ela se transforma em capital decisivo na eventualidade de uma crise corporativa. Por que a reputação é o seu mais valioso ativo? No mundo conectado e online em que vivemos, com a rapidez do fluxo da informação, cresce a importância de proteger esse capital.
Jovens europeus na faixa de 18 a 28 anos, principalmente, dos países com crise econômica mais aguda, estão entregando os pontos. Perderam a batalha para a crise. Eles viveram numa sociedade considerada desenvolvida; concluíram o curso superior, escolhendo uma profissão. Muitos completaram o mestrado e o doutorado. Para nada.
O interesse cada vez crescente sobre Gestão de Crises sinaliza que os governantes, executivos, CEOs e profissionais de administração e comunicação não podem mais prescindir dessa competência. As empresas, áreas de governo e demais organizações, nesse momento, estão fechando o planejamento estratégico para 2014. Muitas estão incluindo Gestão de Crises como item obrigatório na agenda do próximo ano. Para ajudar nesse trabalho, selecionamos alguns artigos publicados sobre o tema, que ajudarão os gestores e comunicadores na discussão dos planos de gerenciamento de crises.
“Não pergunteis o que o vosso país pode fazer por vós e sim o que vós podeis fazer pelo vosso país”. (John Kennedy, no discurso de posse de 1961).
A geração hoje na faixa superior a 55 ou 60 anos sabe, certamente, responder a essa pergunta. O assassinato do presidente dos EUA, John Kennedy, em 22 de novembro de 1963, por volta das 12.29 p.m. (14h29 no Brasil) foi, para essa geração, guardadas as devidas proporções, o que o 11 de setembro representou para a geração atual. Não dá para esquecer.
Que a Igreja Católica vem enfrentando uma crise nos últimos anos, ninguém tem dúvida. Que a reputação da Igreja é muito forte, também é verdade. E como fazer para reverter essa crise? Quebra-se um tabu, com a renúncia de um Papa pela primeira vez em 700 anos. E elege-se uma figura carismática, pouco afeito a ostentações, badalações e riquezas. E o resultado aparece em oito meses.
Um jovem de 23 anos entra no aeroporto de internacional de Los Angeles no dia 1º de novembro, com roupas de camuflagem, armado com um fuzil e começa a atirar na entrada do aeroporto. Os americanos, que vivem a paranóia dos atentados como algo incorporado à rotina, entram em pânico e a segurança do aeroporto, treinada, consegue interceptar o atirador. Mesmo assim, em poucos minutos ele mata um agente de segurança e fere sete pessoas, a maioria funcionários da segurança do aeroporto.