
Feminicídio bate recorde no Brasil, diz estudo
Na sequência das análises das crises que marcam este fim de ano no Brasil, o terceiro tema aborda uma triste chaga brasileira, que precisa de forma urgente ser combatida: o feminicídio. Em 2024, o Brasil atingiu o maior número de feminicídios desde o início da tipificação do crime, em 2015, apontou o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. No total, 1.492 mulheres foram vítimas, o que representa média de quatro mortes por dia. Ao longo do último ano, cerca de 37,5% das mulheres brasileiras foram vítimas de algum tipo de violência, percentual que, projetado em números, corresponde a um contingente de 21,4 milhões de pessoas. Os dados são da quinta edição da pesquisa “Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil”, realizada pelo Datafolha a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
Dois anos de pandemia e uma guerra para fechar um ciclo de atraso da civilização. A maior migração de pessoas sem destino certo, desde a II Guerra Mundial. O que propiciou teorias absurdas, um certo messianismo barato, aliado a um cenário de incertezas. É surpreendente admitir. Mas o mundo não estava preparado para o golpe do Coronavírus. Nem os países ditos adiantados. Foi como se uma tempestade tivesse iniciado em 2020 e continuasse um ano depois. Como não estava preparado para uma guerra. Às vésperas da decisão surpreendente e absurda de Putin, de invadir a Ucrânia, muitos analistas e até governantes experientes negavam ou duvidavam que o fato realmente ia se efetivar.
Desde a última terça-feira, dia 15, Petrópolis, a cidade imperial, na serra fluminense, parece um local que sofreu um bombardeio. A intensidade e a força das chuvas que caíram sobre a região causou a maior tragédia em número de mortos da cidade. Até esta 4ª feira, 23, o município contabilizava 231 mortos, superando a maior tragédia da cidade, em 1988, como 171 vítimas fatais. Além de cinco pessoas desaparecidas. (3)
Encontramos um mundo enredado em um ciclo vicioso de desconfiança, alimentado por uma crescente falta de fé na mídia e no governo. Através da desinformação e da divisão, essas duas instituições estão alimentando o ciclo e explorando-o para ganhos comerciais e políticos.
Essa conclusão emana da apresentação, assinada pelo CEO da Edelman PR, Richard Edelman, feita no relatório da pesquisa Edelman Barometer Trust, o índice de confiança das instituições, apresentado anualmente pela empresa. A enquete foi realizada no fim de 2021, em 28 países, com 36 mil respondentes. “Se não forem controladas, as quatro forças a seguir, evidentes no Edelman Trust Barometer de 2022, irão minar as instituições e desestabilizar ainda mais a sociedade” diz Edelman.
Um tema sempre relevante para quem trabalha com comunicação é sobre o papel estratégico que ela deve desempenhar no contexto das organizações. A comunicação não é um mero setor, não é uma área estática e sem vida na empresa. Ela é fundamental e imprescindível para o negócio, para o clima da empresa e para mobilizar clientes e funcionários para o propósito da organização.
Jornalistas e publicitários de várias áreas responderam ao Blog da Juliska* quais foram os fatos mais marcantes da Comunicação em 2021. Ao mesmo tempo, a jornalista perguntou a diversos profissionais da área, “observando as tendências, o que se espera para a comunicação em 2022?"
O resultado é um rico e vasto apanhado de percepções sobre as mais diversas áreas da comunicação. A mudança da audiência, a necessidade de propagar conteúdo, a força do digital, os desafios da pandemia, os caminhos do jornalismo, estão entre os pontos destacados. Cada convidado com sua visão, mas todas complementares. Enfim, um rico conteúdo para se ler, analisar e conferir no ano que se inicia, quando os desafios serão bem maiores em função de um cenário que aponta uma volta, ainda que lenta e cautelosa, das principais atividades que por dois anos estiveram num ritmo tolhido pela pandemia.
Tendências da comunicação para 2022 – E como as mudanças são mais lentas do que gostaríamos
Fim de ano, além de fazer um balanço sobre o período que acaba, é aquela época do ano em que a mídia e especialistas da área começam a fazer previsões, analisar e prever tendências e temas a serem perseguidos no próximo período. O que o mercado está pensando e projetando para 2022? O que prevíamos no início de 2021 aconteceu?









