Igreja Católica e outras religiões reagem ao projeto de Trump
A Igreja Católica reage com veemência ao “megapacote” enviado por Trump ao Congresso americano, numa crítica objetiva e clara sobre o que os cortes no orçamento de programas sociais e da área da saúde dos americanos irão representar, sobretudo para os mais pobres. No dia da independência americana, a organização democrata de mídia e redes sociais Occupy Democrats abriu espaço para a reação das comunidades religiosas dos Estados Unidos, lideradas pelos bispos católicos do país.
Francisco Viana*
Foi uma atitude digna de O Globo desmentir um dos seus principais colunistas, Lauro Jardim, na primeira página. O jornal reconhece, na sua edição de domingo, dia 8, ser falsa a notícia divulgada como manchete de primeira página no dia 11 de outubro, “informando” que o lobista Fernando Baiano teria dado R$ 2 milhões para pagar contas de Lulinha, filho do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva. Reconhece que o nome de Lulinha não foi citado por Baiano, que apenas “disse que o também lobista e pecuarista José Carlos Bumlai é que pediu dinheiro alegando que seria para uma nora de Lula”. São coisas bastante diferentes, não?
A Mineradora Samarco, controlada pela brasileira Vale e a australiana BHP, enfrenta uma crise grave, por dois componentes que por si só já são extremamente deletérios para qualquer empresa: acidente com vítimas fatais e risco de contaminação do meio ambiente. As primeiras ações foram lentas para uma empresa que lida com um negócio de alto risco. De positivo, o tempestivo pronunciamento do diretor-presidente, em vídeo, na tarde de ontem (5).
Por Francisco Viana*
A mídia, antes quase uma incógnita, agora é tema cotidiano do noticiário. Tornou-se lugar comum falar de uma crise sem precedentes que ceifa empregos, encolhe redações e não poupa grandes ícones da chamada grande imprensa. No Brasil, como em todo lugar, as raízes do problema, à primeira vista, parecem estar localizadas nos impactos das modernas tecnologias e, consequentemente, da rápida ascensão das mídias sociais.
Há uma semana, pelo menos 1,5 milhão de brasileiros estão enredados com a burocracia do governo para cumprir uma Lei que protege os empregados “domésticos”. Esses contribuintes querem cumprir a Lei e pagar corretamente os encargos, mas parece que a Receita Federal, apesar de apressadamente ter fixado a data de 6 de novembro como prazo fatal do pagamento, tropeçou em duas pragas que corroem o país: a burocracia e a falta de gestão.

Em alemão, essa palavra que se pronuncia "Zestmord", sem grandes dificuldades, significa "suicídio".
Ilustra a capa da edição de número 40, de 26/09/15, da tradicional revista alemã Der Spiegel, com as imagens de um enterro tradicional: homens vestidos a rigor, com chapéus negros e casacas bem talhadas, carregam o morto, um carro da Volkswagen, como que anunciando que a marca está sendo enterrada. Motivo: o escândalo de fraude em testes de emissão de poluentes, nos EUA.
Apesar de todos os alertas e de quanto esse tema evoluiu nos últimos anos, as empresas brasileiras não estão preparadas para enfrentar crises. Grande parte das organizações acredita que nunca vai ter uma crise grave, que ameace o negócio ou a reputação. Envolvidas pela rotina diária, esquecem que as crises, como a morte e os impostos, são inevitáveis. Ou pelo menos são ameaças constantes aos valores da organização.