
O Brasil em estado de crise

Se um habitante de outro planeta pousasse no Brasil nas últimas semanas, dificilmente ele permaneceria por aqui. O Brasil tem assistido em menos de um mês eventos de extrema gravidade que se enquadram naquilo que o filósofo e sociólogo Zygmunt Bauman chamou de “estado de crise”. Se não, vejamos. O Brasil amanheceu neste 6 de agosto na antessala de uma grave crise econômica: o tarifaço de Trump. Uma decisão controversa, que nos Estados Unidos teve um objetivo econômico, mas no Brasil tomou o rumo de uma crise política. Sem entrar no mérito das bizarras alegações do presidente americano, na famosa “carta”, enviada ao governo brasileiro, o fato é que os Estados Unidos fixaram uma taxa de 50% para grande parte dos produtos exportados pelo Brasil para aquele país. Sem espaço para a negociação, o Brasil tenta buscar alternativas para minimizar os efeitos da decisão para a economia brasileira.
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A mídia impressa está em crise. E o jornalismo brasileiro está de luto. Os controladores do Jornal do Brasil anunciaram esta semana o encerramento da edição impressa do jornal.
Não é de hoje que as grandes corporações se veem às voltas com erros, escorregadas e até crimes de executivos e funcionários. Todo dia acontece. Assim também sucede com clubes de futebol, igrejas, partidos políticos, enfim, com todas as instituições.
A forma como uma organização se prepara para enfrentar eventuais crises é decisiva para definir se a empresa sairá ou não chamuscada de acontecimentos negativos, que ameacem sua reputação. Mas existe algum roteiro básico com práticas para as instituições se prepararem para crises? Ensaio sobre o tema, de autoria do Consultor americano de crises Jonathan Bernstein, pode ser encontrado no site Mission Mode.
Declarações bombásticas, publicadas pela revista Rolling Stone, do general Stanley McChrystal, comandante das forças americanas no Afeganistão, acabou causando sua demissão. A rápida decisão do presidente Obama de demitir o general mostrou a reação do governo dos EUA a uma demonstração de indisciplina de um comandado. Por isso Obama agiu rápido, como recomenda o mandamento básico para evitar uma crise.
A imprensa segura a informação. De início, quase sempre as empresas negam. Depois, admitem reservadamente. Mas na maioria dos casos, quando o assunto se torna um risco à imagem, não há como esconder. Estamos falando de um fato muito comum nas organizações modernas e que pode ser o estopim de crises, quando mal administrado: o suicídio de empregados.
Há algum tempo se constata que a profissão de jornalista tem grande preferência do público feminino. O jornal The Observer, de Londres, publicou artigo neste fim de semana com um outro alerta: a mídia do futuro precisa ser estruturada e inspirada para as mulheres. Isso porque muitos jornais britânicos têm mais leitores homens do que mulheres. Mas a diferença está diminuindo rapidamente. O alerta se baseia no site Mail Online, do jornal Daily Mail, que sugere um avanço das mulheres na direção das mídias digitais de notícias.









