A crise do INSS expõe a incompetência do Estado como gestor
O desvio bilionário de recursos dos aposentados, por descontos não autorizados nos salários, geridos por sindicatos, entidades associativas de aposentados, e até funcionários públicos ligados ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), é um dos maiores escândalos financeiros na área pública do país, nos últimos anos. O crime escancara a incompetência dos órgãos públicos em geral, de fazerem a gestão correta dos recursos do Tesouro Nacional. Em uma grande empresa privada, com boa governança e gestão financeira, se fato similar ocorresse, muito provavelmente o ‘compliance’ ou a diretoria de gestão de riscos teriam descoberto. Esse crime escancara também a inépcia e irresponsabilidade dos gestores em usar mecanismos de controle, muitos nomeados sem experiência, apenas por indicações políticas e outros interesses.
Que as crises impactam o valor de mercado de uma empresa, todos nós sabemos. Se você acompanhar crises de perto, provavelmente deve saber quantos diferentes tipos existem. O que assusta mais os mercados? Como eles reagem a uma crise atribuída ao comportamento questionável da empresa ou do empregado? E a um recall de produtos, como carros, remédios ou equipamentos?
Morreu ontem em S.Paulo, aos 88 anos, o jornalista Ruy Mesquita, diretor do jornal “O Estado de S. Paulo", neto do fundador do tradicional jornal paulista e último sobrevivente da terceira geração da família Mesquita. Com ele, vai um pedaço da história da imprensa brasileira e também do país.
A famosa marca de roupa jovem Abercrombie & Fitch, sonho de consumo da juventude sarada do século XXI, está sob intenso tiroteio nas redes sociais e internet por causa de declarações estúpidas do CEO, Mike Jeffries.
A varejista de vestuário viu a reputação despencar, ao longo das últimas duas semanas, desde que comentários controversos do principal executivo da marca, também dono da Hollister, ressurgiram online. A entrevista de Jeffries foi feita em 2006, ao site Salon, quando ele diz que não produz roupas para pessoas “gordas” e não gostaria de ver crianças vestindo sua marca.
Não bastassem os hackers, os vazamentos de toda espécie, agora é o governo americano que está sob escrutínio por invadir a privacidade da mídia. O Departamento de Justiça dos EUA secretamente obteve dois meses de registros telefônicos de repórteres e editores da agência de notícias internacional The Associated Press (AP), no que os diretores da empresa de comunicação classificaram como uma “intrusão maciça e sem precedentes”.
Se a chegada do WikiLeaks, praticamente acabou com os segredos dos governos, prepare-se. A privacidade pessoal também está sob séria ameaça, se é que ainda existe. Uma empresa privada ofereceu os dados de 27 milhões de usuários de telefones celulares para venda à polícia metropolitana de Londres, o que lhes permitiria acompanhar todos os movimentos dos usuários, segundo denúncia publicada no The Sunday Times, deste domingo.
O Ministério Público do RS autorizou a prisão de oito pessoas que faziam parte de um esquema de adulteração de leite no estado. Eles pertenciam a transportadoras que adulteravam o leite com água, uréia e formol, para aumentar a quantidade, distribuído a empresas de laticínios da região.