A crise do INSS expõe a incompetência do Estado como gestor
O desvio bilionário de recursos dos aposentados, por descontos não autorizados nos salários, geridos por sindicatos, entidades associativas de aposentados, e até funcionários públicos ligados ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), é um dos maiores escândalos financeiros na área pública do país, nos últimos anos. O assalto aos salários dos aposentados evidencia a dificuldade dos órgãos públicos em geral, de fazerem uma gestão correta dos recursos públicos. Essa fraude escancara também a inépcia dos gestores em usar mecanismos de controle, que impedissem que organizações criminosas utilizassem métodos excusos para ingressar no sistema de pagamentos do INSS.
Estudos de casos podem ser excelentes para compreender gestão de crises. Mas a morte recente do ex-vice-presidente de RP da Johnson&Johnson, durante a crise da empresa de 1982, renovou o interesse em saber se o notório caso do Tylenol é realmente um case “padrão ouro”, como muitas vezes tem sido rotulado.
A confiança global nos países e nos governos caiu, de modo geral. Os empregados são mais confiáveis do que os CEOs. A área de tecnologia é a indústria mais confiável do mundo, enquanto a mídia e os bancos são os menos confiáveis.
Como vazamento de emails, combinado com cochilo de assessores e decisão estúpida, pode implodir uma candidatura.
O episódio descoberto no início do mês, nos EUA, envolvendo o governador americano de Nova Jersey, Chris Christie, mostra como a Internet, combinada com decisões suspeitas e auxiliares irresponsáveis e descuidados, pode ser nitroglicerina pura nas pretensões políticas de um candidato.
Em pronunciamento de 42 minutos, o presidente Obama, finalmente, respondeu às críticas que desabaram sobre os Estados Unidos, depois que o mundo conheceu o poder intrusivo da National Security Agency-NSA, por meio do ex-agente Edward Snowden. "Não vamos monitorar as comunicações de chefes de Estado e de governo..." Mas "não iremos pedir desculpas..." registrou.
Francisco Viana*
Búzios, nesses dias de verão, combina com sonhos e os encantos do sol ardente. Mas, tomem cuidado: para conviver com a aparentemente paradisíaca cidade carioca, é indispensável usar um óculos de dupla lente. Uma, é a lente do prazer , da magia, da divina vontade de viver, e, com esta, se vê o que existe de belo – natureza exuberante, mar azul, gente bonita nas ruas. Uma festa permanente.
Férias sugerem divertimento, alegria e liberdade. Mas o que deveria ser momentos de prazer, podem se transformar em dramas irreparáveis, em tragédias. Várias crianças, neste verão, foram vítimas de acidentes fatais, em que ficou evidente a irresponsabilidade de empresas e o descuido, ainda que involuntário, de pais e responsáveis. Elas acabaram presas fáceis da falta de ações de prevenção e também da falta de fiscalização do poder público.