A decadência da verdade
O mundo atravessa um dos períodos mais conturbados de sua história. A maior crise em pelo menos 100 anos. Apenas para ficar no século XX até esse início de século, poucos acontecimentos históricos podem se comparar, em dimensão e consequências desastrosas, com a pandemia do Coronavírus.
Para ficar com os mais emblemáticos: as duas Guerras Mundiais de 1914-1918 e 1939-1945; a pandemia da chamada Gripe Espanhola, em 1918; a revolução soviética, em 1917; a quebra da Bolsa de Nova York e a crise financeira de 1929. Houve outras guerras? Sim. Outros acontecimentos graves, que impactaram a humanidade? Sim. Mas da forma como esta pandemia afeta todos os países de forma inapelável e deletéria, basta ficar nos eventos históricos que citamos.
Crise do coronavírus
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Leia mais...Os sites www.comunicacaoecrise.com e www.jforni.jor.br tiveram, juntos, incremento de 48,46% no número de pageviews no mês de maio, alcançando o maior número de visitas, como de páginas visitadas, desde a criação em 2007. A média diária de acessos cresceu 44%.
Os 97 jornais filiados ao Instituto Verificador de Circulação (IVC) registraram aumento de 1,5% na circulação no primeiro quadrimestre de 2010, em comparação com igual período de 2009. Num período em que jornais do mundo todo, com exceção apenas da Alemanha, amargam um período de vacas magras, é supreendente o crescimento dos jornais brasileiros. A circulação dos jornais americanos caiu 8,6% entre outubro de 2009 e março de 2010.
O Senado Federal não mostrou qualquer empenho em resolver a crise que há três meses mantém o Congresso nas manchetes.
A tragédia que se abateu hoje sobre uma escola municipal do Rio de Janeiro mostra que a loucura, o atentado gratuito e sem motivações políticas se globalizou. Limitado a países desenvolvidos, alguns com grande liberalidade na aquisição de armas, como os EUA, atentados desse tipo aconteceram também na Alemanha, Finlândia, Escócia e China.
Simon Johnson*
“O principal risco financeiro para os EUA, hoje, é muito parecido com o que causou tantos problemas em 2007-2008: grandes bancos excessivamente endividados e muito pouco capital acionário em seus balanços. Regulamentações distintas em diferentes países no mundo, para não mencionar fiscalização adormecida, agravam essa vulnerabilidade estrutural. Já vimos esse filme e a coisa acabou mal. Da próxima vez poderá ser um show de horror ainda pior”.