Foi divulgado, semana passada, nos Estados Unidos, o relatório Anual do jornalismo americano The state of the news media, com uma radiografia completa da circulação de jornais e revistas, audiência de rádio e TV, TV a cabo e jornalismo digital. O trabalho conclui que os jornais estão passando por uma transformação histórica, a ponto de alguns especialistas apontarem caminhos diferentes para o futuro, ou o jornal de une às novas mídias on line ou estará fadado a desaparecer. Esse momento por que passa a imprensa escrita é tão importante quanto a invenção da televisão e do telégrafo ou da imprensa, no passado.

Embora a circulação média dos jornais (versões em papel e on-line) tenha crescido 8% em 2006, nos EUA, há uma tendência dos jovens de optar por mídias virtuais. De segunda a sábado a circulação média caiu 2,8% nos seis meses terminados em setembro de 2006. O modelo antigo de jornal está desaparecendo e as empresas estão buscando outras formas para sobreviver.

Os jornais já teriam uma tendência, uma delas chamada hiper-localismo que é o foco na cobertura local; a valorização das marcas e a publicação de matérias mais analíticas e profundas, a exemplo das publicadas nas revistas semanais. O jornal tradicional, nos moldes em que conhecemos, fazendo cobertura diária de fatos já noticiados pela internet e pela TV, estaria morto nos próximos anos.

O estudo traz dados consistentes sobre o crescimento dos leitores e do bolo publicitário, além de estudo sobre jornalismo digital, avaliação dos sites de notícias dos veículos e amplo levantamento sobre as demais mídias. A Folha de S. Paulo publicou matéria no último domingo (07/04) sobre o tema. Vale a pena ver o relatório completo disponível na internet.

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