24 anos depois, atentado ao WTC ainda deixa vítimas fatais
A manchete do New York Post é chocante. "Número de socorristas e outros com câncer ligado ao 11 de setembro dispara para quase 50.000". Essas pessoas foram diagnosticadas com cânceres associados às toxinas liberadas nos ataques. O número de mortos pela doença (3.767 até agora) supera o de vítimas fatais daquele dia do atentado (2.996).
Sim. O jornal americano se refere aos sobreviventes, socorristas, voluntários ou feridos que tiveram contato com o pó tóxico da explosão, após incêndio e queda das torres gêmeas do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001. É o tipo de crise que não acaba, pelas consequências graves que perduram, durante anos.
Leia mais...O editor do jornal americano New York Post, Col Allan, publicou carta se desculpando dos equívocos do jornal, no auge da caçada da polícia americana aos suspeitos pelo atentado em Boston. O jornal, pertencente ao grupo de comunicação do magnata Rupert Murdoch, publicou na primeira página foto de dois espectadores, próximos à linha de chegada da maratona de Boston, sob a manchete “os homens da bolsa”.
Por mais que as grandes potências, alvos preferenciais de ataques terroristas, aprimorem os serviços de segurança, espionagem e repressão, não há como garantir segurança absoluta aos cidadãos. Os fanáticos, radicais de direita, de esquerda ou religiosos – atacam de surpresa, de forma covarde.
O tempora! O Mores! Diria o orador romano Cícero. O tempo da inocência nas escolhinhas do interior realmente acabou. Na pequena cidade de Ozark, Missouri (EUA), com menos de 20 mil habitantes, os professores da Fairview School foram autorizados a portar armas com o objetivo de defender os alunos de eventuais ataques.
O professor Gerald J. Conti, 62 anos, chefe do departamento de Estudos sociais da Westhill High School em Nova York, após 27 anos de trabalho se demitiu no fim de abril, já com tempo de se aposentar. Não houve festas, nem despedidas calorosas. O professor inovou ao postar no Facebook uma carta de despedida, na verdade um libelo com as frustrações do profissional com a carreira de professor.
As crises nascem dentro das organizações. Um dos maiores colapsos bancários da Grã-Bretanha foi causado por um "fracasso colossal de administração e do conselho", de acordo com uma investigação devastadora, conduzida pela Comissão Bancária Parlamentar do Reino Unido
A HP é a sexta companhia de software do mundo. Mas há pelo menos três anos a empresa frequenta mais as manchetes de crises do que de resultados operacionais. Teve três presidentes, desde 2010, e a chegada da poderosa executiva Meg Whitman parece ter sacudido a empresa.