A crise do INSS expõe a incompetência do Estado como gestor
O desvio bilionário de recursos dos aposentados, por descontos não autorizados nos salários, geridos por sindicatos, entidades associativas de aposentados, e até funcionários públicos ligados ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), é um dos maiores escândalos financeiros na área pública do país, nos últimos anos. O crime escancara a incompetência dos órgãos públicos em geral, de fazerem a gestão correta dos recursos do Tesouro Nacional. Em uma grande empresa privada, com boa governança e gestão financeira, se fato similar ocorresse, muito provavelmente o ‘compliance’ ou a diretoria de gestão de riscos teriam descoberto. Esse crime escancara também a inépcia e irresponsabilidade dos gestores em usar mecanismos de controle, muitos nomeados sem experiência, apenas por indicações políticas e outros interesses.
“O Governo Federal está com medo. Está com medo de deixar anunciantes como eu acessar muitas informações sobre você. O governo está preocupado com a sua privacidade. De acordo com declarações de funcionários do governo, com essa preocupação ele tem as melhores intenções.”
Heródoto Barbeiro*
É inevitável que o esporte seja contaminado com os métodos de gestão e comunicação do mundo corporativo. Competência, evolução gerencial, aprimoramento intelectual, comunicação eficiente cabem em qualquer lugar. Em clubes ou em federações esportivas. A comunicação de uma corporação não se processa pelo que passa na cabeça de um líder, nem ele tem o mandato para falar sobre o que bem entender.
Todo o brasileiro se acha um técnico de futebol. Jornalistas, que nunca chutaram uma bola na vida, nessa hora também se transformam em especialistas. Em época de Copa, então, proliferam. Não faltarão, portanto, inúmeras análises esportivas, sociológicas e até políticas para explicar o fracasso da seleção. Do abalo, pela contusão de Neymar, até o descontrole emocional, que apareceu com toda a crueza no jogo contra o Chile e nessa derrota.
Até onde empresas devem interferir nas conexões online dos empregados? A obsessiva síndrome de consulta permanente ao celular, redes sociais, emails não estaria comprometendo o desempenho e a produtividade nas empresas? O empregador poderia disciplinar e fiscalizar o uso das redes sociais, uma vez que naquele horário o empregado deveria estar totalmente disponível para a organização?
“Nós frequentemente lembramos que a arte da comunicação de crise e da gestão de crises é difícil de dominar. Target, General Motors e Donald Sterling, temos muitos exemplos do que não fazer. Algumas pessoas se saem bem em uma crise. Quando isso ocorre, os dividendos são pagos e a reputação sai reforçada.”
* Francisco Viana
A verdade é comparada nas Escrituras a uma fonte que jorra. Quando suas águas não correm numa progressão perpétua, degeneram em uma poça lodosa e estagnada de conformismo e tradição. [1]
A informação é preciosa: a liberdade de expressão é filha da Revolução Inglesa. Não do pós-revolução, mas do calor da luta. Está no livro "Pensadores da Liberdade", que acaba de ser lançado pelo Instituto Palavra Aberta, em São Paulo, mais exatamente no artigo do professor Paulo Nassar, presidente da Aberje, sob o título Liberdade para além da liberdade de imprensa.