´Ozempic natural´, vapes e outras trends que ameaçam a saúde pública
Isabela Pimentel*
É natural, pode usar’. Quantas vezes não vemos posts e conteúdos assim em nossos feeds?
A recomendação de produtos ‘milagrosos’ por perfis de influenciadores em algumas redes sociais não é novidade, mas vem crescendo e fazendo o tema ganhar destaque nas ‘trends’, ou seja, assuntos que se tornam virais nas redes e plataformas sociais. E isso inclui desde fórmulas até os chamados cigarros eletrônicos, tão populares entre influenciadores jovens.
Leia mais...Em fevereiro de 2023 foi lançado, na plataforma da Universidade de Santa Maria, o Observatório de Comunicação de Crise. Uma página digital que nasceu com a proposta de reunir o conhecimento produzido no campo da Comunicação, em torno da gestão de riscos e crises das organizações, sejam públicas ou privadas. Ao longo deste ano, o Observatório já coleciona uma série de entrevistas com especialistas (veja os links abaixo), sob os mais diferentes ângulos da gestão de crises e da comunicação de crise.
Se eram previsíveis, porque não houve um sistema de monitoramento eficiente, que permitisse evacuar e salvar as pessoas que foram encurraladas pelo fogo? Houve treinamento com a população, para saber o que fazer, no caso de desastres naturais, principalmente por se tratar de uma ilha? O paraíso de férias e diversões do Havaí enfrenta uma tragédia infernal, literalmente. Uma das maiores catástrofes naturais dos Estados Unidos.
O presidente de Universidade de Stanford, na Califórnia, Marc Tessier-Lavigne, renunciou ao cargo depois que uma longa investigação, conduzida pelo jornal da universidade, produzido por estudantes, colocando dúvidas sobre a forma como foi conduzida uma pesquisa científica, liderada pelo cientista. Revisão independente desse trabalho encontrou falhas significativas em estudos que ele supervisionou há décadas, com uma “frequência incomum” de manipulação de dados.
2022 poderia se chamar o ano da virada. À medida que a pandemia da Covid diminuía, começaram a aparecer as crises que tradicionalmente marcavam o mundo corporativo, antes de 2020. A pandemia pode ter subnotificado muitas crises que ficaram decantando, para aparecer depois.
Crises classificadas como ‘catástrofes’ representaram 20,81% do total das 2 milhões 151 mil crises selecionadas e analisadas pelo ICM-Institute for Crises Management*, dos EUA, constantes no ICM Annual Crisis Report 2022. O Instituto classifica as crises divulgadas pela mídia por categorias, fazendo um levantamento percentual da incidência dessas crises em cada categoria. No caso específico de catástrofes, o ICM considerou não apenas as tragédias naturais, que se intensificaram no ano passado, principalmente em decorrência das mudanças climáticas, mas também os eventos relacionados com a Covid-19.
Praticamente não há um só dia em que não se registrem acidentes nas estradas brasileiras envolvendo um caminhão, seja provocado pelo próprio motorista ou por interferência de outros veículos. O mais assustador é que a maioria das colisões ou outros tipos de acidentes com caminhões dificilmente são ocorrências leves. Quase sempre são graves e resultam em milhares de feridos e mortes.
"O setor de comunicação tem sido cada vez mais desafiado por um cenário turbulento, dinâmico e em constante mudança. Além de conflitos, guerras, crimes cibernéticos, questões socioambientais e de governança, ainda sofremos a pandemia do co ronavírus, que interrompeu a vida e o cotidiano de milhões de pessoas, aumentando a tensão, afetando indivíduos e empresas de maneiras que ainda não dominamos totalmente.