Homilia completa do Papa Leão XIV na missa inaugural em Roma
Caros irmãos Cardeais,
Irmãos no episcopado e no sacerdócio,
Distintas Autoridades e Membros do Corpo Diplomático,
irmãos e irmãs!
Saúdo a todos com o coração cheio de gratidão, no início do ministério que me foi confiado. Santo Agostinho escreveu: “Criaste-nos para ti, [Senhor], e o nosso coração está inquieto enquanto não repousar em ti” (Confissões, 1, 1.1).
Nestes últimos dias, vivemos um momento particularmente intenso. A morte do Papa Francisco encheu nossos corações de tristeza e, naquelas horas difíceis, nos sentimos como aquelas multidões das quais o Evangelho diz que eram “como ovelhas sem pastor” (Mt 9,36). No dia de Páscoa, porém, recebemos a sua bênção final e, à luz da Ressurreição, enfrentamos este momento na certeza de que o Senhor nunca abandona o seu povo, reúne-o quando está disperso e «guarda-o como um pastor vigia o seu rebanho» (Jr 31, 10).
Leia mais...O Procurador Geral da República incluiu o ex-presidente Lula, mais o empresário José Carlos Bumlai e seu filho Maurício Bumlai, em denúncia encaminhada ao STF, no processo em que acusa o ex-Senador Delcídio Amaral, junto com mais 30 pessoas. A decisão do PGR formaliza em linguagem jurídica bastante contundente o que a “voz do povo” há pelo menos dois anos reverberava nos bares e esquinas do Brasil.
Aylê-Salassié F. Quintão*
O paradoxo da empregabilidade pesa fortemente sobre a esperada redução de 36 para 26 ministérios no suposto futuro governo Temer. Milhares de cargos comissionados poderão ser extintos, e seus ocupantes, nomeados na onda do que ficou conhecido como “aparelhamento da máquina do Estado”, serem dispensados . Nesses últimos 13 anos de governo no Brasil desdenhou-se da complexidade técnica das políticas e cargos públicos. As funções de Estado e suas representações vulgarizaram-se - inclusive as de ministro - e foram perdendo gradualmente a autoridade e o sentido, levando à desfiguração das instituições e à desmotivação o funcionalismo.
Por que “crise” é uma palavra ruim? Essa pergunta incomoda quem vai tratar do tema nas reuniões de planejamento, porque ao falar em crise a diretoria, os gerentes, os funcionários a priori já associam o termo a fatos ruins, negativos. Como falar disso numa grande organização? Crise realmente indica um acontecimento ruim? A resposta tem muito a ver com a forma como se faz gestão de crises.
A queda de um trecho da ciclovia que passa pela praia de São Conrado, no Rio de Janeiro, inaugurada em janeiro, aponta, pelas análises preliminares e a opinião de especialistas, uma falha grave de gestão de risco. O acidente coloca sob suspeita essa e outras obras feitas às pressas, para cumprir a agenda das Olimpíadas. O marketing e a pressão do calendário não estariam se sobrepondo aos critérios de segurança? Além da morte de duas pessoas, até agora, a queda teve ampla repercussão internacional, agravando o desgaste da imagem do Rio de Janeiro e do País no exterior, num momento em que toda a mídia internacional está voltada para o processo de impeachment da presidente Dilma e para as Olimpíadas.
A fabricante japonesa de veículos Mitsubishi reconheceu hoje (20), no Japão, que manipulou dados sobre eficiência energética de seus miniveículos, os chamados "kei cars". A fraude afeta cerca de 625 mil automóveis desse tipo vendidos no Japão.
O Brasil vai muito mal quando se trata de liderança. É patético e triste ver neste momento o comportamento de quem deveria ser a principal líder do país: a presidente da República. Votos não têm o condão de outorgar a alguém o dom da liderança, lamentavelmente. Líderes autênticos não precisam de votos para comandar, para seduzir, para encantar e mudar o mundo. A história está cheia de exemplos. Luther King, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce não exerceram cargos eletivos.