Em crise existencial, universidades começam a enfrentar a ameaça do ChatGPT
O uso da IA – Inteligência Artificial na elaboração de trabalhos e pesquisas nas universidades é um tema que tem suscitado discussões e dúvidas no ambiente acadêmico e na gestão da educação. Ele coloca em xeque o modo de produção do material científico elaborado por alunos e professores, que pode ser produzido a partir de um robô, em questão de minutos. Como avaliar teses, dissertações ou projetos produzidos na era do ChatGPT? Como saber até onde o trabalho acadêmico tem o dedo do autor ou o clique do robô? O jornal britânico The Times, na edição de 24/05/25, aborda esse tema extremamente controverso, que já está na pauta de muitas universidades e centros de pesquisa em todo o mundo. O artigo provoca reflexão e um debate que em algum momento todas as instituições de ensino deverão fazer, inclusive no Brasil. Destacamos os principais tópicos do artigo.
“Quando o motorista de caminhão Chris Gromek quer saber o que realmente está acontecendo em Washington, ele acompanha pela Internet e pelo rádio via satélite. Ele já não alterna os canais de TV, porque redes como Fox News e MSNBC entregam histórias conflitantes contaminadas pela política, diz ele. "Onde está a verdade?" pergunta o morador da Carolina do Norte, de 47 anos.”
Se no exterior, tivemos o ano dos atentados e dos desastres naturais, como marca das crises, no Brasil continuamos com três grandes crises que desde 2015 marcam o País: política, econômica e ética. Esta, representada pelos políticos, lobistas e executivos que, apesar da Lava Jato, continuaram saqueando o Brasil e as empresas do governo. É como uma praga, não há inseticida que extermine essa peste que impregna todos os escalões da política e da gestão do País.
2017 acabou. E não deixa saudades. Começou com um primeiro choque, simbolizado na posse do presidente mais controverso da história americana. O mundo enfrentou uma onda de atentados, sem preferência pelos alvos, dos países desenvolvidos aos mais atrasados. Da Europa à África. Desastres naturais cada vez mais intensos e caros; crises políticas, como na Turquia, Venezuela e Espanha; e a triste saga da migração de refugiados. Foram as áreas onde sobressaíram as crises do mundo no ano que passou.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aproveitou uma entrevista à BBC Radio 4’s Today, concedida ao Príncipe Harry, para advertir contra o uso irresponsável das mídias sociais e, de forma indireta, dar um puxão de orelhas no presidente Donald Trump, que faz das redes sua principal tribuna no cargo. A entrevista foi gravada em setembro, em Toronto, no Canadá, e divulgada nesta quarta-feira (27).
Um plano de gerenciamento de crises (CMP - Crisis Management Plan) é um documento que descreve os processos que uma empresa usará para responder a uma situação crítica que afetaria negativamente a lucratividade, reputação ou capacidade de operação de uma organização para operar. Os CMPs são usados por equipes de continuidade de negócios*, equipes de gerenciamento de emergência, de gerenciamento de crises e de avaliação de danos. Neste caso, o objetivo é evitar danos ou minimizá-los.**
O Natal e o Ano Novo chegam mais rápido do que a gente imagina. 2017 foi engolido pelos acontecimentos, que se sucederam numa rotina de expectativas que não se concretizaram e da triste realidade de um país que vive em permanente conflito com o futuro. A palavra "crise", com todo o significado que possa suscitar, assumiu um protagonismo incômodo e reluta em desaparecer.