24 anos depois, atentado ao WTC ainda deixa vítimas fatais
A manchete do New York Post é chocante. "Número de socorristas e outros com câncer ligado ao 11 de setembro dispara para quase 50.000". Essas pessoas foram diagnosticadas com cânceres associados às toxinas liberadas nos ataques. O número de mortos pela doença (3.767 até agora) supera o de vítimas fatais daquele dia do atentado (2.996).
Sim. O jornal americano se refere aos sobreviventes, socorristas, voluntários ou feridos que tiveram contato com o pó tóxico da explosão, após incêndio e queda das torres gêmeas do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001. É o tipo de crise que não acaba, pelas consequências graves que perduram, durante anos.
Leia mais...Um estudo corrobora a antiga crença de que um sentimento de comiseração (mais do que compaixão), com as partes ofendidas numa crise, desempenha papel fundamental na restauração da reputação de uma marca.
Não há como evitar. Pauta obrigatória de eventos de comunicação, ou mesmo das conversas entre especialistas e interessados no tema, as mídias sociais viraram a questão do momento para a área de comunicação das empresas. Não apenas por estar na moda. Mas porque representam um risco potencial de crises para a marca.
Londres, uma metrópole com mais de 10 milhões de pessoas, registrou, no ano fiscal março 2011 a abril 2012, apenas 103 assassinatos, o menor índice em 43 anos, segundo relatório da Polícia Metropolitana divulgado neste sábado.
Multidão de jovens na Espanha foi às ruas na semana passada, em adesão à greve geral que parou o país. O que deu errado numa sociedade baseada na política do bem-estar social e sonho de imigrantes, principalmente da América Latina, há bem pouco tempo?
Há um provérbio italiano que diz: La parola è d'argento, il silenzio è d'oro. Francis Maude, chefe de gabinete do primeiro-ministro britânico, David Cameron, não deve conhecê-lo. Porque esta semana falou demais e gerou uma crise sem precedentes para o governo do Reino Unido.
Se você fosse instalar um grande negócio, em escala mundial, disposto a apostar num mercado emergente, que metrópole escolheria? São Paulo, Tel Aviv (Israel), Kuala Lumpur (Malásia) ou Warsaw (Polônia)? Quem sabe, Buenos Aires?