Não importa o que aconteça ao navio, o capitão é sempre culpado
O título deste artigo, reproduzindo um adágio popular, pode ser lido como uma máxima de gestão de crises, quando se trata de liderança. Mas também cabe como uma luva no episódio do naufrágio do iate Bayesian, do magnata britânico Mike Lynch, na Sicília, na semana passada. O iate de R$ 250 milhões era um dos mais caros e modernos do mundo.
Leia mais...O presidente de Universidade de Stanford, na Califórnia, Marc Tessier-Lavigne, renunciou ao cargo depois que uma longa investigação, conduzida pelo jornal da universidade, produzido por estudantes, colocando dúvidas sobre a forma como foi conduzida uma pesquisa científica, liderada pelo cientista. Revisão independente desse trabalho encontrou falhas significativas em estudos que ele supervisionou há décadas, com uma “frequência incomum” de manipulação de dados.
2022 poderia se chamar o ano da virada. À medida que a pandemia da Covid diminuía, começaram a aparecer as crises que tradicionalmente marcavam o mundo corporativo, antes de 2020. A pandemia pode ter subnotificado muitas crises que ficaram decantando, para aparecer depois.
Crises classificadas como ‘catástrofes’ representaram 20,81% do total das 2 milhões 151 mil crises selecionadas e analisadas pelo ICM-Institute for Crises Management*, dos EUA, constantes no ICM Annual Crisis Report 2022. O Instituto classifica as crises divulgadas pela mídia por categorias, fazendo um levantamento percentual da incidência dessas crises em cada categoria. No caso específico de catástrofes, o ICM considerou não apenas as tragédias naturais, que se intensificaram no ano passado, principalmente em decorrência das mudanças climáticas, mas também os eventos relacionados com a Covid-19.
Praticamente não há um só dia em que não se registrem acidentes nas estradas brasileiras envolvendo um caminhão, seja provocado pelo próprio motorista ou por interferência de outros veículos. O mais assustador é que a maioria das colisões ou outros tipos de acidentes com caminhões dificilmente são ocorrências leves. Quase sempre são graves e resultam em milhares de feridos e mortes.
"O setor de comunicação tem sido cada vez mais desafiado por um cenário turbulento, dinâmico e em constante mudança. Além de conflitos, guerras, crimes cibernéticos, questões socioambientais e de governança, ainda sofremos a pandemia do co ronavírus, que interrompeu a vida e o cotidiano de milhões de pessoas, aumentando a tensão, afetando indivíduos e empresas de maneiras que ainda não dominamos totalmente.
“A cada ano, o Comitê Internacional de Resgate (IRC) divulga uma lista das 20 crises humanitárias que mais se deteriorarão no próximo ano. Na última década, este relatório nos ajudou a determinar onde focar nossos serviços de emergência e suporte para salvar vidas para causar o maior impacto.
Computadores contadores de histórias mudarão o curso da história humana, diz o historiador e filósofo.
“O medo da inteligência artificial (IA) assombra a humanidade desde o início da era do computador. Até então, esses medos se concentravam em máquinas que usavam meios físicos para matar, escravizar ou substituir pessoas. Mas nos últimos dois anos surgiram novas ferramentas de IA (1) que ameaçam a sobrevivência da civilização humana de uma direção inesperada. A Inteligência Artificial ganhou algumas habilidades notáveis para manipular e gerar linguagem, seja com palavras, sons ou imagens. Ela invadiu o sistema operacional de nossa civilização.”