
Ouvir os stakeholders numa crise cria confiança e protege a reputação
Qual o dano uma crise corporativa pode causar? Em grande parte das organizações ou empresas que enfrentaram crises graves, de que são exemplos Boeing, Volkswagen, Wirecard AG, Toshiba, Malaysia Airlines; Vale, VoePass, 123 milhas, Lojas Americanas e, em anos passados, Petrobras, Enron, British Petroleum-BP, Exxon, Uber, Wells Fargo, o prejuízo financeiro e o arranhão na reputação teve um efeito incalculável. Em alguns casos, fatal. A empresa ficou inviável ou nunca se recuperou.
Barack Obama e Gordon Brown controlam hoje duas potências mundiais, mas nos últimos dias enfrentam crises internas que corroem o prestígio e o apoio que detinham há poucos meses. Obama logo após a posse chegou a ter 70% de aprovação.
Os jornais americanos, depois de amargar prejuízos, demissões e até fechamento de alguns títulos, apresentaram lucros no segundo trimestre. Três grandes empresas, que publicam o New York Times, Washington Post e USA Today, somando juntos 3,81 milhões de exemplares diários, surpreenderam o mercado com os resultados.
“Um importante capítulo em nossa história chegou ao fim”. Assim se expressou Obama na homenagem ao Senador Edward Kennedy, morto dia 25 nos EUA.
“Na minha opinião e experiência, 95% das crises são previsíveis. Isso é certo, quando eu me aprofundei nas crises que ocorreram com meus clientes nos últimos 25 anos, crises sobre as quais eu tenho suficiente informação para concluir realmente que as bandeiras vermelhas da pré-crise estavam quase sempre presentes – e eram ignoradas”.
Semana passada, em S. Paulo, uma mãe esqueceu a filha de cinco meses no carro, às 9h da manhã, quando estacionou para trabalhar. Lembrou somente às 15h, quando saiu do trabalho para buscá-la na creche. A criança não resistiu à falta de ar e ao calor e foi encontrada morta.









