24 anos depois, atentado ao WTC ainda deixa vítimas fatais
A manchete do New York Post é chocante. "Número de socorristas e outros com câncer ligado ao 11 de setembro dispara para quase 50.000". Essas pessoas foram diagnosticadas com cânceres associados às toxinas liberadas nos ataques. O número de mortos pela doença (3.767 até agora) supera o de vítimas fatais daquele dia do atentado (2.996).
A tempestade que desabou sobre o GDF, parlamentares e empresários de Brasília desde sexta-feira (27) escancarou falhas primárias de gestão de crise. Com muito mais erros do que acertos. Pelo desenrolar dos acontecimentos, o governo local não tinha gerenciamento de risco, nem gabinete de crise. Pareceu um boeing atingido em pleno ar, com várias vítimas, sem a empresa aérea ter qualquer plano de emergência.


Já está consagrado na gestão de crises. Elas não chegam de surpresa, como se pensava. Ao contrário, 95% delas, segundo especialistas, podem ser previstas. Por que, então, as autoridades brasileiras demonstraram surpresa quando tentam explicar o apagão, que escureceu 40% do território nacional nesta terça-feira?
Três universidades nos últimos dias demonstram como a academia vai na contramão dos tempos e dos costumes. A Unip oferece um mimo para os alunos a avaliarem de forma positiva no Enade. A USP se vê envolvida em denúncia de plágio e a Uniban - Universidade Bandeirante se superou. Expulsa aluna agredida pelos colegas, porque suas roupas seriam provocantes. O tempora O mores! diria Cícero, diante de tanta aberração.
Em janeiro, a frieza de um comandante americano que conseguiu pousar um avião com 154 passageiros em pleno rio Hudson, no centro de Nova York, surpreendeu o mundo. Ele demonstrou controle, frieza e, acima de tudo, grande capacidade de superar situações de crise. Por isso se transformou em herói.