A crise do INSS expõe a incompetência do Estado como gestor
O desvio bilionário de recursos dos aposentados, por descontos não autorizados nos salários, geridos por sindicatos, entidades associativas de aposentados, e até funcionários públicos ligados ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), é um dos maiores escândalos financeiros na área pública do país, nos últimos anos. O assalto aos salários dos aposentados evidencia a dificuldade dos órgãos públicos em geral, de fazerem uma gestão correta dos recursos públicos. Essa fraude escancara também a inépcia dos gestores em usar mecanismos de controle, que impedissem que organizações criminosas utilizassem métodos excusos para ingressar no sistema de pagamentos do INSS.
Nos EUA, famílias de vítimas e médicos, envolvidos em tragédias com atentados, acidentes e suicídios esperam mais atenção para o tratamento da saúde mental, principalmente dos jovens. Segundo eles, essa é a principal causa dos distúrbios que têm levado jovens, recentemente, a provocar atentados e também provocado uma onda de suicídios em veteranos de guerra do país.
A Igreja Católica irá se deparar nos próximos dias com o maior desafio do século XXI. Escolher um sucessor disposto a enfrentar as crises sofridas pela instituição, nos últimos anos. Além do avanço de outras religiões e cultos e o desinteresse pela religiosidade, que faz a Igreja perder fiéis, as denúncias de abuso sexual continuam a assombrar a reputação da mais antiga instituição religiosa.
No último dia 31 de janeiro, aconteceu mais uma tentativa de ataque a estudantes em uma escola em Atlanta (EUA). Um estudante de 14 anos foi atingido de raspão por uma bala. Felizmente os ferimentos sofridos não foram fatais. Poucos minutos depois do disparo, o atirador foi desarmado e levado sob custódia.
Pesquisadores da Microsoft e do Instituto Technion-Israel de Tecnologia estão criando um software que analisa 22 anos de arquivos do New York Times, a Wikipedia e cerca de 90 outros recursos da web para prever surtos de doenças futuras, motins e mortes. Com isso, eles esperam ser possível prevenir esses eventos e gerenciar melhor as crises.
Passados os primeiros dias de comoção pela tragédia de Santa Maria, é hora de uma reflexão mais racional do episódio e seus desdobramentos. Muita gente tem opinado desde domingo de madrugada. Alguma análises são de especialistas em risco, explosivos e segurança. Cada entrevista reforça a cadeia de erros e omissões que levaram a essa tragédia.
Ainda é cedo para uma análise mais cuidadosa. A morte de 235 pessoas, em boate em Santa Maria-RS, em incêndio na madrugada de domingo (27), mostra novamente uma combinação de erros, em que ninguém se salva: governos, empresários, autoridades policiais e fiscalização. Já é o segundo maior incêndio da história do país.