Ouvir os stakeholders numa crise cria confiança e protege a reputação
Qual o dano uma crise corporativa pode causar? Em grande parte das organizações ou empresas que enfrentaram crises graves, de que são exemplos Boeing, Volkswagen, Wirecard AG, Toshiba, Malaysia Airlines; Vale, VoePass, 123 milhas, Lojas Americanas e, em anos passados, Petrobras, Enron, British Petroleum-BP, Exxon, Uber, Wells Fargo, o prejuízo financeiro e o arranhão na reputação teve um efeito incalculável. Em alguns casos, fatal. A empresa ficou inviável ou nunca se recuperou.
A decapitação dos jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff (este também cidadão israelense) pelos terroristas islâmicos (chamados ISIS), que invadiram regiões da Síria e do Iraque, inaugurou o terror-espetáculo. O grupo terrorista sequestra, julga, sentencia e executa inocentes, se não for pago resgate; pressiona os governantes, ao confrontá-los publicamente; e mostra força e estratégia, ao expô-los ao vivo.
*Jessica Behrens
Em relação à comunicação, o que um pequeno país insular e isolado geograficamente, como a Nova Zelândia, tem a ensinar ao Brasil? Mais do que esportes radicais, kiwis e belos cenários cinematográficos (dignos de uma verdadeira Terra Média), a Nova Zelândia revela uma beleza muito mais preciosa que o anel de Frodo: o apreço e a valorização da diversidade.
O Grêmio foi vítima do preconceito, ao ser condenado apressadamente pelo STJD, nesta quarta-feira, por atos praticados por torcedores. Se grandes clubes brasileiros fossem condenados na mesma medida utilizada contra o Grêmio, por vandalismos, crimes, assassinatos e atos de racismo praticados por torcedores, já teríamos há muito tempo times como Vasco, Esportivo, Corinthians, Palmeiras, Santa Cruz suspensos de competições nacionais.
Qual a melhor maneira de fazer uma reclamação, quando a imprensa entende errado, e publica; o texto é impreciso ou você se sente ofendido? Pior, quando a matéria pode afetar a reputação pessoal ou corporativa?
Para denunciar o abuso e chocar, pais divulgam foto do menino agonizando no hospital.
Os pais de um garoto de 12 anos publicaram na internet imagens do filho, enquanto fazia tratamento no hospital e depois de morto, resultado de suicídio, por ter sofrido bullying no novo colégio. A praga do bullying está se tornando uma das grandes ameaças a pessoas tímidas, que não contam o assédio e acabam depressivas, chegando em casos extremos ao suicídio.
Desculpas são poderosos instrumentos de gerenciamento de crises, mas cada vez com maior frequência estamos observando situações de ameaças à reputação que não combinam com aqueles que são fortemente criticados por exatamente dizerem "Me desculpe".