A crise do INSS expõe a incompetência do Estado como gestor
O desvio bilionário de recursos dos aposentados, por descontos não autorizados nos salários, geridos por sindicatos, entidades associativas de aposentados, e até funcionários públicos ligados ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), é um dos maiores escândalos financeiros na área pública do país, nos últimos anos. O assalto aos salários dos aposentados evidencia a dificuldade dos órgãos públicos em geral, de fazerem uma gestão correta dos recursos públicos. Essa fraude escancara também a inépcia dos gestores em usar mecanismos de controle, que impedissem que organizações criminosas utilizassem métodos excusos para ingressar no sistema de pagamentos do INSS.
11 de março de 2011. Um terremoto de magnitude 9,0 atingiu a costa do Japão, causando um tríplice desastre: terremoto, tsunami e explosão do reator nuclear da usina de Fukushima. Calcula-se o número de mortos e desaparecidos em 20 mil.
Crises são contingências de todas as organizações. Entrar numa crise não é difícil. A forma como as organizações a conduzem, essa sim, pode determinar o impacto do acontecimento sobre a reputação de quem foi atingido pelo evento negativo. Administrar a crise pode ser mais importante, em alguns casos, do que a gestão do processo operacional.
Inferno astral é pouco. Este ano começou muito mal para a empresa italiana de cruzeiros marítimos Costa Cruzeiros. Após as trapalhadas e gracinhas do capitão fujão do navio Costa Concordia, que saiu da rota e naufragou no litoral da ilha italiana de Giglio, no Mar Mediterrâneo, agora o problema é com o navio Costa Allegra.
Murdoch com a edição do The Sun on Sunday
Rupert Murdoch surpreende de novo. Lançou neste domingo a edição dominical do The Sun, sem dar importância aos críticos e desdenhando os processos movidos contra seus jornalistas.
O país assistiu semana passada à ampla cobertura pela imprensa do julgamento de Lindemberg Alves Fernandes, acusado e condenado pelo sequestro e assassinato da namorada Eloá Pimentel, em 2008.
Em todos os encontros de gestão de crises e entrevistas, os interlocutores sempre perguntam quais as ações preferenciais a serem tomadas numa situação difícil, que pode ou não redundar em crise.