TENTAR, EU TENTEI Uma crônica para Luis Fernando Verissimo
Hayton Rocha*
O noticiário estampou em letras frias: Luis Fernando Verissimo, 88 anos, o maior cronista brasileiro vivo — e talvez também o maior entre os mortos, ouso dizer — estava internado no Centro de Terapia Intensiva do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. O boletim médico foi curto: “estado grave, recebendo todas as medidas de suporte necessárias”. Em outras palavras: a medicina joga tudo o que sabe contra o tempo, mas o tempo não costuma perder tempo.
Leia mais...Por Carlos Castilho, do Observatório da Imprensa.
O jornalismo está sendo colocado diante de um novo e pra lá de complexo dilema. Trata-se do delicado problema da gestão de reputações pessoais e institucionais na internet, uma área da comunicação pública que passou a ser considerada estratégica pelos principais organismos de segurança de nações, como os Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Inglaterra.
A mídia, pautada por empresas com assessorias competentes, corre sempre o risco de escorregar. Vender como novidade fatos que já foram notícia. Em alguns casos, assume a versão da fonte, a ponto de tentar reinventar a roda. Na edição de sexta-feira, 21, reportagem do jornal Folha de S. Paulo, “Passageiros de mentirinha” fala sobre ação “inédita" em Guarulhos.
Imaginemos que existisse um ranking no Brasil das "mais odiadas empresas brasileiras”, analisadas sob os mais diferentes critérios: ética, atendimento, inovação, agilidade, preço, governança, produtos, desempenho financeiro e outros.
Quem estivesse nessa lista, certamente, teria um grande problema de imagem para resolver, estaria literalmente em crise.
O americano John Stanmeyer foi o vencedor do World Press Photo de 2014, com a fotografia dos imigrantes africanos com telefones estendidos para o céu na esperança de captar um último sinal de rede, durante a noite.
Em outubro de 2012, os estados de Nova York, Nova Jersey e arredores enfrentaram uma das mais violentas tempestades dos últimos anos nos Estados Unidos. O Furacão Sandy causou 110 mortes no país e deixou centenas de feridos, apesar de ser uma catástrofe onde o trabalho de prevenção funcionou. Os prejuízos com a tempestade foram estimados em 50 bilhões de dólares.
A circulação de jornais impressos no Brasil caiu 1,9% em 2013, seguindo uma tendência mundial, verificada há alguns anos nos Estados Unidos, Europa e outros países de perfil parecido, inclusive na América do Sul. Segundo o IVC-Instituto Verificador de Circulação, 4,43 milhões de jornais foi a média diária em 2013, somando todos os periódicos do território nacional. Até 2012, a circulação de jornais vinha crescendo.