24 anos depois, atentado ao WTC ainda deixa vítimas fatais
A manchete do New York Post é chocante. "Número de socorristas e outros com câncer ligado ao 11 de setembro dispara para quase 50.000". Essas pessoas foram diagnosticadas com cânceres associados às toxinas liberadas nos ataques. O número de mortos pela doença (3.767 até agora) supera o de vítimas fatais daquele dia do atentado (2.996).
Sim. O jornal americano se refere aos sobreviventes, socorristas, voluntários ou feridos que tiveram contato com o pó tóxico da explosão, após incêndio e queda das torres gêmeas do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001. É o tipo de crise que não acaba, pelas consequências graves que perduram, durante anos.
Leia mais...“…o jornalismo é uma das últimas profissões românticas… Eu chamo de Arte” (Alberto Dines)
Francisco Viana* e Cláudio Pimentel**
Partiu o grande jornalista, espelho de gerações. Que um dia sonhou em trabalhar em um kibutz, em Israel, e também sonhou em ser cineasta. Inclusive foi a Cena Muda, um semanário de cinema muito popular nos anos 50, que lhe abriu as portas para o jornalismo, iniciado na revista Visão (1952), como repórter cultural. Seu nome: Alberto Dines, que morreu aos 86 anos.
Uma combinação de erros históricos, de atraso e lentidão nas negociações, da falta de experiência para lidar com crises, da própria fraqueza política do governo e da irresponsabilidade de motoristas e empresários do setor de transporte rodoviário, incluindo os líderes dos caminhoneiros, deixou o país refém nos últimos sete dias.
Não bastassem os grupos ativistas de vários matizes, que volta e meia se acham no direito de interromper rodovias, invadir prédios públicos e comandar greves em serviços essenciais, agora um novo grupo resolve piorar a vida do cidadão brasileiro: seja ele empresário, funcionário público, paciente de hospital, mãe de família, operário ou estudante. Não há quem, no Brasil que, direta ou indiretamente, não tenha sido afetado pela greve dos caminhoneiros. Do Amazonas ao Rio Grande do Sul.
A semana que se encerra hoje (19) mostrou que a bruxa se soltou desde o domingo passado. Não bastasse o impasse para saber se o histórico encontro de Donald Trump com o ditador da Coreia do Norte Kim Jon Un vai acontecer, trapalhadas no jogo de gato e rato entre os dois países poderá frustrar o encontro. Até porque os protagonistas não são pessoas que agem com o senso da razão.
Se existe um tema bastante polêmico, quando se trata de gestão de crises, é o entendimento de que a crise pode ser uma “oportunidade”. Muitos especialistas discordam desse princípio, alegando que não é preciso esperar uma crise para a empresa fazer os ajustes e correções ou descobrir novas oportunidades, sendo preferível que isso seja feito em momentos e cenários positivos. A crise certamente implicará uma sacudida na empresa. Mas a que preço? Associa-se também esse mantra ao ideograma chinês para a palavra crise. O mesmo ideograma que representa a crise, também significaria oportunidade.
Como pode acontecer uma tragédia como a ocorrida no edifício Wilton Paes de Almeida, na região do Largo do Paissandu, área central de São Paulo? Para não ficarmos limitados ao nosso complexo histórico de “vira-lata”, tragédia semelhante ocorreu em Londres em junho de 2017. O edifício Grenfell Tower, de 24 andares, usado por pessoas de baixa renda, maioria imigrantes, no centro de Londres, pegou fogo e 79 pessoas morreram. Não dá para dizer que a legislação britânica é leniente para prevenções de incêndio, algo raro na capital. E nem que fraqueja na política habitacional, aliás rigorosíssima, a ponto de imigrantes preferirem morar fora de Londres, nas muitas cidades que rodeiam a capital, pelo preço e a legislação.
Pesquisa publicada nesta semana pela Ofcom (Office of Communications), órgão regulador das comunicações no Reino Unido, com repercussão na imprensa britânica, (veja matéria do Daily Mail) mostra que um adulto britânico gasta em média um dia por semana online, confirmando a dependência do internauta do século XXI pela Internet. Isso é um bem ou um mal? Depende de como o internauta usa as múltiplas possibilidades da web e o que deixa de fazer por conta dessa "dependência".